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Ericsson encolhe 11% no primeiro trimestre de 2017

O CEO da companhia, Borje Ekholm, atribui o mal desempenho à reestruturação pela qual passa a companhia e também ao sumiço de clientes de sistemas legados; previsão é que a empresa volte a crescer apenas em 2018 e dobre as margens até 2019.

A Ericsson, fornecedora de serviços e equipamentos a operadoras de telecomunicações, encolheu 11% no primeiro trimestre de 2017, registrando receita de US$ 5,2 bilhões. A perda foi de US$ 1,2 bilhão – um ano antes tinha lucro de US$ 240 milhões.

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Segundo o CEO da empresa, Borje Ekholm, o resultado foi impactado pelos custos de reestruturação (US$ 1,5 bilhão) pela qual o grupo vem passando, além do sumiço de clientes de sistemas legados – as operadoras de todo o mundo estão investindo mais em 3G e 4G do que em outras tecnologias. Ele disse que a empresa deve voltar ao lucro apenas em 2018, e prevê dobrar as margens até 2019.

A solução, de acordo com Ekholm, para reverter o cenário é intensificar redução de despesas, iniciada há dois anos e ainda sem previsão de término. Além disso, passa por acelerar o lançamento de novos produtos e rever contratos e descontos dados a clientes.

Recentemente, Ekholm anunciou uma reestruturação corporativa e avisou que as divisões de mídi e TI da Ericsson poderiam ser vendidas em breve. A divulgação do resultado hoje, 25, deixou claro o motivo de tais afirmações. Estes segmentos apresentaram encolhimento e prejuízo. Ao contrário da divisão de redes, que encolheu em receita, mas ainda entrega lucro operacional.

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