Análise Setorial

Soluções de BI ampliam a visão da cadeia de mercado

Image Durante o IDC Brazil Business Intelligence Seminar, especialistas do setor expuseram suas ferramentas e ressaltaram a importância de aliar o poder da solução a profissionais capacitados para extrair informações estratégicas e visualizar a necessidade dos negócios.

 

Em momento de desaceleração econômica é comum que as empresas foquem em seus processos internos. Porém, durante o IDC Brazil Business Intelligence, especialistas lembraram a importância de não esquecer a cadeia que cerca todas as companhias, independente do setor. De acordo com Samuel Carvalho, analista de mercado do IDC, as ferramentas de BI são essenciais para ampliar a visão dessa cadeia, que envolve desde os clientes e fornecedores até as estratégias da própria companhia. “O BI é um processo contínuo, que gera uma visualização ampla das necessidades e prioridades dos negócios a longo prazo”, diz ele.
 
A Toshiba é um exemplo disso. A empresa investiu na ferramenta Business Object, da SAP, com o intuito de integrar pessoas e informações, alinhando os objetivos de cada setor dentro da empresa em uma única plataforma de visualização. “Antes, cada segmento dentro da empresa apresentava números desconexos na hora das reuniões. A adoção do BI permitiu ampliar a noção geral das necessidades da empresa como um todo e, assim, a tomada de melhores decisões de acordo com a situação de cada setor”, analisa Adriano Santos, gerente de desenvolvimento da SAP Brasil.
 
Cristiano Baeta, arquiteto de soluções de BI da Oracle, também acredita na amplitude e flexibilidade das soluções de BI, já que os projetos, atualmente, evoluem de acordo com o andamento dos negócios. “As mudanças constantes das necessidades dentro das empresas exigem soluções escaláveis, que possam ser incrementadas aos poucos, de acordo com as mudanças, que são inevitáveis dentro de qualquer companhia. Por isso, é essencial ampliar a visibilidade dos funcionários de maneira alinhada”, diz ele.
 
“Projetos de BI não significam apenas geração de relatórios”. Essa afirmação foi feita por Antônio Augusto, da Execplan, que acredita no poder da ferramenta aliada a profissionais preparados para prever qualquer situação caótica em uma companhia. “Menos de 30% do BI é baseado em tecnologia. O essencial é desenvolver técnicas de gestão, baseadas em conhecimento humano, que permitam uma análise profunda dos dados, valorizando as informações dos relatórios. Essa conduta permite que os tomadores de decisão obtenham a informação em tempo hábil e estejam sempre um passo a frente dos imprevistos”, finaliza o executivo.
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