Último trimestre do ano passado foi o melhor na história da empresa no País, onde possui mais de 100 clientes ativos.
O Gartner anuncia crescimento de 20% em seu faturamento no Brasil no ano passado. “O último trimestre de 2009 foi o melhor na história do Gartner no País”, afirma Márcio Krug, gerente geral do instituto no Brasil.
Em 2009, a empresa mudou-se para um escritório com espaço três vezes maior e fechou o ano com mais de 100 clientes ativos no País. Destacam-se o estado de Minas Gerais e a região Sul, onde o Gartner cresceu 65% com forte atuação nos setores público e de manufatura. “O segmento de serviços financeiros, no entanto, continua sendo a mais importante vertical para o Gartner no Brasil”, aponta Krug.
Para finalizar o ano, foi anunciado, em dezembro, a aquisição de duas empresas norte-americanas de pesquisa: o Burton Group, especializado em aconselhamento prático e técnico para as áreas operacionais de TI, e a AMR Research, reconhecida mundialmente pela forte atuação em suplly chain (cadeia de suprimentos).
“Com a aquisição da AMR, poderemos expandir nossa atuação para fora da área de TI, oferecendo serviços e produtos para diretores de operação e logística”, afirma. “Em janeiro de 2010, as ações do Gartner atingiram o maior valor nos últimos meses, reflexo da resposta positiva do mercado aos investimentos em aquisições”.
Otimismo
Para este ano, a expectativa é de que a companhia cresça 40% no Brasil. “Em 2009, expandimos nossa infraestrutura administrativa, financeira e jurídica para apoiar o crescimento. Funções de backoffice, antigamente realizadas na matriz, passaram a ter suporte local”, afirma o gerente geral do Gartner no Brasil.
Nos dois primeiros meses do ano já foram contratados profissionais para os escritórios de São Paulo e Rio de Janeiro. “Com o crescimento do portfólio, nosso objetivo é oferecer novos produtos para a base instalada e expandir a atuação para setores de operações e logística”, afirma Krug. Em 2011, o Gartner estuda iniciar expansão para o Nordeste. “Temos planos para Bahia, Ceará e Pernambuco”, adianta o executivo.