Durante a formação, alunos terão acesso a aulas ao vivo, exercícios teóricos e práticos com a utilização de simuladores, vídeos e outros recursos.
Com o intuito de qualificar mais de 30 mil profissionais nas áreas de segurança da informação e privacidade, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) anunciou o lançamento do programa Hackers do Bem neste mês.
Sob a coordenação da Softex, ele será executado pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) em parceria com o SENAI-SP. Contará, para a sua realização, com R$ 30 milhões em recursos oriundos da Lei de TIC por meio do Programa Prioritário Nacional de Inovação (PPI).
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“O Programa Hackers do Bem possui um valor estratégico para o Brasil ao contribuir diretamente com a qualificação profissional – que eleva o índice escolar – e ao estruturar elementos que fortalecem o ecossistema de cibersegurança. Os resultados vão desde avanços do País em uma área crítica que afeta de uma forma holística diferentes setores econômicos e que se refletem também na sociedade e na vida dos cidadãos”, avalia a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.
Gratuito, o programa oferecerá inicialmente cinco cursos nos níveis de nivelamento, básico, fundamental, especializado e residência tecnológica para estudantes do ensino técnico, médio e superior, profissionais da área de tecnologia que buscam especialização e para quem procura migrar de área. Apenas na primeira fase, pretende recrutar pelo menos 30 mil alunos.
Durante a formação, eles terão acesso a aulas ao vivo, exercícios teóricos e práticos com a utilização de simuladores, vídeos e outros recursos. Os cursos têm coordenação acadêmica do Senai-SP e da Escola Superior de Redes (ESR), braço de capacitação da RNP, que possui mais de 17 anos de expertise em formação profissional em TIC.
“Somente no Brasil, há mais de 300 mil vagas que não são preenchidas por falta de profissionais de cibersegurança. O Hackers do Bem, além de desenvolver competências em segurança cibernética, impactando o mercado e todos os setores, estabelece mecanismos de integração e sinergia com diferentes atores dos ecossistemas de ensino, pesquisa, inovação e segurança da informação”, explica o diretor-adjunto de Cibersegurança da RNP, Emilio Nakamura.
O programa Hackers do Bem prevê ainda o fomento do ecossistema de inovação em cibersegurança para formação de empreendedores para área, desenvolvimento de projetos de P&D e a implantação de um hub nacional para este segmento, envolvendo instituições, associações, governo, reguladores, aceleradores, empresas, startups, empreendedores e alunos.
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