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Governos da América Latina discutem acabar com tarifa de roaming na região

Iniciativa está na discussão inicial durante a VII Assembleia da Comissão Interamericana de Telecomunicações, mas Argentina espera acordo.

Os países da América Latina discutem a possibilidade de eliminar a tarifa de roaming para chamadas de celulares na região. A informação é do site argentino Ambito, que esclarece estar só no início das discussões, mas o governo da Argentina está otimista com um possível acordo. Hoje, cada operadora oferece seu próprio plano a depender do país que o cliente visita.

Operadoras e provedores de serviços de telecom serão sobretaxadas por mau atendimento a clientes

Por enquanto, no âmbito da VII Assembleia da Comissão Interamericana de Telecomunicações, os representantes de 19 dos países membros da Organização dos Estados Americanos (OEA) concordaram em iniciar negociações para eliminar o serviço de roaming.

Para o ministro da Modernização da Argentina, Andrés Ibarra, os Estados têm o dever de criar condições para que os cidadãos se comuniquem sem barreiras e incentivar investimentos das operadoras, a fim de que ofereçam um serviço de qualidade a preços acessíveis. “Neste contexto, a Declaração de Buenos Aires é um fiel reflexo dessas prioridades e compromisso como um país para reduzir o fosso digital”, diz.

Os representantes das delegações também definiram que os governos se comprometem a incentivar a implantação de infraestrutura e o desenvolvimento de serviços de telecomunicações, bem como incentivar uma inovação tecnológica contínua, entre outras ações. Um dos objetivos comuns é promover marcos regulatórios que propiciem o investimento, buscando melhorar a qualidade e diversidade de serviços.

Os membros da OEA também concordaram em trabalhar nos três seguintes pontos:

  • Promover ações regionais de inclusão digital que reduzam brecha digital;
  • Promover o desenvolvimento de um mercado regional digital, facilitando que pessoas e empresas troquem por infraestruturas e serviços digitais seguros e confiáveis;
  • Fortalecer a segurança cibernética, a proteção dos dados pessoais, o uso seguro e responsável das TIC e a proteção das crianças online.
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