Depois da adoção do Business Intelligence, fabricante de automóveis registrou melhora significativa em todo o processo de estratégia de negócios.
“O Business Intelligence se tornou parte importante no processo de tomada de decisões nos negócios”, afirmou Melissa Cavalheiro, da área de BI da Honda no Brasil, no “Fórum de Inteligência de Mercado 2010”, promovido pelo Ibramerc. Segundo ela, um dos grandes problemas da companhia era a descentralização das informações, “o que foi superado com a adoção da tecnologia”.
Antes, a companhia utilizava um sistema caseiro. Em 2008, foi realizada uma análise da situação e se constatou a dificuldade de manutenção, pouca credibilidade dos usuários, uma análise pouco concreta do potencial de mercado e dificuldade de obter dados concretos.
Para superar os problemas, a Honda abriu processo para contratar um sistema de BI. A partir de pré-requisitos, cinco empresas participaram do processo. A escolhida, que não foi revelada por Melissa, percebeu que muitas informações eram similares nas áreas de marketing, vendas e administração de negócios, e ofereceru a união das fontes para otimizar o trabalho.
A solução foi desenvolvida para identificar área de abrangência de cada região, ampliar nichos de mercado, identificar áreas de atuação, presença da concorrência, pontos fortes da concorrência, e também para eliminar a dependência de fornecedores externos, entre outros fatores. Além do mercado externo, o Business Intelligence também é utilizado para monitorar processos internos, como as vendas e estoque de cada concorrência da marca.
“Para termos informações mais consistentes, usamos o SABI (Sistema de Apoio ao BI), que qualifica as informações recebidas. Essa ferramenta foi desenvolvida internamente”, explicou a executiva. Análises financeiras também são realizadas com a utilização da ferramenta.
Melissa ainda apontou outros ganhos com a adoção da plataforma de BI: dados via web, plataforma única, base de dados interligadas, cruzamento de informações, otimização do tempo, melhor qualidade de análise e decisão facilitada. “A partir daí, tomamos decisões mais acertadas porque sabemos quais medidas são mais importantes, urgentes e decidimos de forma pró-ativa”, finalizou.
