
O otimismo da IDC também se refletirá no mercado de notebooks e tablets. De acordo com a consultoria, as vendas de notebooks devem crescer 9% em 2021, diminuindo o ritmo de 18% atingido no ano passado, mas só as vendas para o mercado corporativo devem subir 25%, acima dos 12% registrado em 2020. As vendas de tablets tem números ainda mais positivos: 24% a mais em 2021, no geral (em 2020, o mercado apresentou índice negativo de 13%); só o mercado corporativo subirá 71%, sendo que já havia crescido 77% em 2020.
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Com isso, a perspectiva é que o mercado de endpoints atinja a receita de US$ 4,7 bilhões no Brasil, 7,3% de todo o investimento de TI no País, segundo a IDC. Reinado Sakis, gerente de para o mercado de dispositivos da IDC Brasil, aponta que o segmento desenvolveu produtos com mais valor e, mesmo vendo menor quantidade, pode gerar crescimento de receita a partir do ticket médio de venda.
Além disso, ele aponta a possibilidade de novos fabricantes e novos produtos no Brasil para o aumento das vendas. O segmento corporativo, principalmente o de Educação, deve puxar o crescimento, já que há perspectiva de que o estudo presencial não seja retomado nos mesmos moldes pré-pandemia de covid-19.
Outro mercado de dispositivos que deve surpreender é o de dispositivos para casas conectadas, ou smart home. Excluindo as smart TVs, aparelhos que já estão em boa parte dos lares brasileiros, segundo Sakis, o segmento deve chegar a US$ 291 milhões em faturamento, 21% a mais que em 2020. Monitoramento e segurança e produtos elétricos, como lâmpadas, devem crescer 32%, enquanto smart speakers sobem 25%.
“A simplificação da comunicação entre dispositivos deve facilitar adesão das famílias. O mercado deve começar a ver mais valor no ecossistema de um fabricante do que na qualidade de produtos isolados”, complementa Sakis.
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