Análise Setorial

Inadimplência no pagamento do condomínio cresce 22% em SP

De janeiro a maio, 4% dos boletos emitidos ficaram em aberto por mais de 30 dias, contra 3,28% registrados no mesmo período de 2011.

A inadimplência no pagamento de cotas de condomínio na cidade de São Paulo está maior neste ano. É o que aponta balanço da Lello, empresa de administração condominial.

De janeiro a maio, 4% dos boletos de condomínio emitidos aos moradores de apartamentos residenciais na capital paulista ficaram em aberto por 30 dias ou mais, contra 3,28% registrados no mesmo período de 2011. A alta foi de 22%.

O índice de inadimplência deste ano, no entanto, ainda é menor do que o registrado nos cinco primeiros meses de 2010, quando 4,34% dos boletos não haviam sido pagos por mais de um mês.

Neste ano as maiores taxas de inadimplência mensal foram registradas em fevereiro, abril e maio: 4,1% em cada mês. A menor, de 3,8% do total de boletos emitidos, foi em janeiro.

“Uma inadimplência alta pode prejudicar o fluxo de caixa dos condomínios, que têm uma série de obrigações a cumprir pontualmente, como a folha de funcionários, encargos trabalhistas e contas de água, energia elétrica e gás, além de contratos de manutenção e conservação. Mas nos últimos anos os índices têm permanecido em patamares baixos, na média”, diz Carlos Henrique, gerente de Cobrança da Lello Condomínios”.

Ele observa que o sinal de alerta deve se acender quando a inadimplência ultrapassa a marca dos 7% do total de boletos emitidos no condomínio. “Nos últimos cinco anos os índices médios de inadimplência de quotas condominiais registraram quedas importantes, e quanto maior a redução, mais difícil diminuí-las ainda mais”, ressalta o gerente.

Para agilizar a cobrança de boletos em atraso, a Lello utiliza uma ferramenta informatizada, que é acionada assim que uma cota de condomínio não é paga na data do vencimento. O sistema encaminha automaticamente aos condôminos impontuais cartas boleto estendendo o prazo de pagamento, com multa e juros já calculados. Oferece, ainda, opções de parcelamento do valor caso o síndico assim o determine, e avisa sobre eventuais encaminhamentos para processo  de cobrança judicial.

 

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