Casos de sucesso

Instituições financeiras podem se tornar bancos comunitários

Tendência apoia PMEs.

O banco internacional de pequeno porte Umpqua se tornou um community banking: auxilia pequenas e médias empresas (PME) a divulgar seus produtos e serviços, numa espécie de Groupon para o comércio local, que atrai e fomenta o comércio social. “Não é somente um entra e sai rápido de clientes, é um serviço de valor agregado. Este banco oferece até aulas e filmes”, explicou Philip Farah, da Cisco, na conferência “The New Era of the Consumer Experience”, que aconteceu no Ciab Febraban, nesta quarta-feira (15).

No Japão, o Citibank elaborou sua atuação vislumbrando o cenário de grandes cidades, grande volume e clientes com pouco tempo. “A interação envolve auto-atendimento, vídeo conferência, acesso a mídias interativas, além de informações sobre o que acontece na cidade e de produtos”. Os clientes de maior porte do HSBC quando viajam têm seus perfis e históricos bancários reconhecidos via dispositivos de radiofrequência em outras agências fora de seus países de origem e têm as mesmas condições de crédito e atendimento diferenciado, possibilitando que os atendentes se tornem consultores globais.

O executivo ainda mencionou que no Canadá há bancos trabalhando com video conferência para atender clientes que têm casas de veraneio em diferentes locais, inclusive regiões em que não há bancos e têm conseguido fazer com que retornem às agências mais rapidamente, estreitando relacionamento . “Outro avanço de destaque foi o JP Morgan deixar de usar papel nos depósitos em cheque”. Farah afirmou outra abordagem de sucesso, a do Bank of Americas: “quando introduziram o Internet Banking de forma mais impessoal, conseguiram adoção de cerca de 11%. Ao colocarem seus funcionários para apresentar pessoalmente aos clientes as vantagens daquela tecnologia, por volta de 50% começaram a usar”.

Este palestrante elogiou uma solução descoberta na feira: “caixas com reconhecimento facial, que registram quando clientes não finalizaram uma transação e se outro tenta usar as informações para uma operação diferente na sequência, o acesso é bloqueado, prova de que os bancos têm se empenhado globalmente usando a tecnologia a seu favor”.

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