Segurança

Mais de 30% dos sites de phishing querem roubar dinheiro, diz Kaspersky

Número de ataques usando nomes de bancos aumentou 20% em um ano.

O estudo Kaspersky Lab sobre ameaças virtuais financeiras constatou que os criminosos querem obter informações confidenciais de usuários e roubar dinheiro. Em 2013, mais de 30% dos ataques de phishing usaram nomes de grandes bancos, lojas online e sistemas de pagamento eletrônico, número 8,5% maior que o do ano anterior.

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O mesmo estudo aponta a América Latina como uma região em constante crescimento em número de ataques, numero que chega a 3,5% em todo o mundo, e 36% é destinado a roubo financeiro.

Segundo a empresa de segurança, sites de phishing têm usado marcas de lojas online, sistemas de pagamento eletrônico e sistemas de bancos online conhecidos. Em 2013, os alvos mais atraentes foram os bancos, usados em 70,6% de todos os ataques de caráter financeiro. Isso representa um aumento acentuado em relação a 2012, quando os ataques usando o nome das instituições eram de 52%.

Formas de ataques

Os cibercriminosos preferem os sistemas financeiros online (31,45%), e bancos (22%), que juntos representam 53% dos ataques do período. Um dado curioso do estudo é que as redes sociais propagam maior quantidade de ataques, que chegaram a 35,39%; e o e-mail, com 23,30%. As lojas virtuais, com 6,51%. Os sistemas de pagamentos e jogos online ficaram com 2,74% e 2,33%, respectivamente.

O levantamento mostrou que 88% dos ataques do período usaram os nomes da PayPal, American Express, Master Card e Visa – todas do setor financeiro, tirando a Amazon, que por vários anos foi o disfarce dos cibercriminosos, de cena.

“Os ataques de phishing são muito populares porque são simples de implementar e extremamente eficazes. Muitas vezes não é fácil até mesmo para usuários avançados da Internet diferenciarem um site fraudulento bem projetado de uma página legítima, o que torna ainda mais importante instalar uma solução de proteção especializada. Além disso, o phishing provoca danos à reputação e às finanças das organizações cujas marcas são exploradas nos ataques”, comentou Sergey Lozhkin, pesquisador sênior de segurança da Kaspersky Lab.

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