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MCTIC vai investir R$ 19 milhões em inovação através de programa

TechD tem objetivo de aproximar startups, ICTs e grandes empresas para o desenvolvimento de aplicações em Internet das Coisas, saúde, energia e mobilidade.

O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) lançou ontem (3/7) o programa TechD, que busca estimular a inovação por meio da aproximação entre startups, instituições de ciência e tecnologia (ICTs) e grandes empresas. Criada em parceria com a Associação para a Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex), a iniciativa vai disponibilizar R$ 19 milhões para impulsionar projetos inovadores nas áreas de Internet das Coisas (IoT), saúde, energia e mobilidade, com os recursos sendo provenientes do PPI (projetos prioritários de inovação) e da Lei de Informática.

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Sob a gestão da Softex, o programa contará com recursos não reembolsáveis em duas rodadas. Na primeira, serão disponibilizados R$ 13 milhões para investimentos em bolsas para pesquisadores e para apoio direto a projetos de pesquisa por meio das ICTs. Na segunda, serão ao menos R$ 6 milhões. Ao todo, 29 projetos foram qualificados para acessar esses recursos, com a divulgação dos projetos e mentores selecionados devendo ocorrer ao final de setembro.

Para o MCTIC, o TechD privilegia a inovação aberta e será importante para a consolidação de um ecossistema de desenvolvimento de novas tecnologias no Brasil. A intenção do projeto é colocar pequenas, médias e grandes empresas para trabalharem juntas por meio de desafios tecnológicos com incentivo financeiro do MCTIC está trazendo.

Para sua realização, o TechD contará com as parcerias estratégicas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec).

Entre os benefícios gerados pelo TechD, o ministério destaca o desenvolvimento de competências para pesquisa e inovação nos setores considerados prioritários pelo programa; a transferência tecnológica entre empresas, ICTs e startups; o aumento do número de patentes e registros; a redução dos custos na utilização de tecnologias habilitadoras por empresas brasileiras e o aumento da exposição de companhias e soluções nacionais de alto valor agregado no exterior. A sociedade também será favorecida direta ou indiretamente por meio das tecnologias desenvolvidas e dos empregos e especializações gerados.

*Com informações do MCTIC.

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