Carreira

Mercado de Oil&Gas começa 2014 aquecido

Pesquisa indica que ser um expatriado é o beneficio mais valorizado pelos profissionais do setor.

O mercado de trabalho começou 2014 bastante aquecido no setor de Oil&Gas. Estudo da Michael Page Oil&Gas, divisão especializada da consultoria que atua globalmente no recrutamento e seleção de executivos para o setor, indica que, das 400 vagas que se encontravam abertas no site global da marca em dezembro, 103 já foram fechadas, sendo 30% dessas vagas no Brasil. Há ainda 297 posições abertas, sendo 51 delas também no país.

Para Patrick Hollard, Diretor Executivo do PageGroup para América Latina e head da operação de Oil&Gas globalmente no grupo, os leilões do pré-sal no último trimestre de 2013 impulsionaram as contratações no Brasil. “Esse mercado ainda cresce em uma velocidade importante no mundo e sofre um pouco menos os impactos da crise econômica. No Brasil, porém, apesar do cenário atual do setor, a perspectiva do Pré-Sal ainda é um importante impulsionador de contratações”, afirma.

A consultoria de recrutamento opera em Oil&Gas com dois de seus escritórios no país: Rio de Janeiro e Macaé. A Michael Page foi a primeira empresa de recrutamento e seleção a se instalar na região dos lagos, que reúne a maior concentração de empresas do setor. “Começamos a investir fortemente em outras regiões também. Estamos trabalhando em uma quantidade significativa de vagas em Santos e algumas em Aracaju”, diz Hollard.

O setor de Oil&Gas representa hoje cerca de 20% das contratações da Michael Page nos escritórios em que possui atuação no setor.

Proporção vagas e candidatos

Em 2013 a Michael Page Oil&Gas fechou 434 vagas no mundo, sendo 12% delas no Brasil. Todas elas ficam disponíveis no site da consultoria que possui o mesmo conteúdo e ofertas de emprego em todo o mundo. “Nossa operação em Oil&Gas atua globalmente. Vagas no brasil podem interessar executivos do mundo todo e vagas abertas em outros países também podem ser do interesse de executivos brasileiros”, justifica Hollard.

O mercado brasileiro, juntamente com EUA, Oriente Médio e Austrália, está entre os mercados mais movimentados para este setor. “Já estamos presentes em 18 países com a divisão Oil&Gas, mas poucas regiões apresentam perspectivas tão promissoras quanto o Brasil”, analisa Hollard.

Do total de executivos inscritos no site da Michael Page Oil&Gas, 55% são latino-americanos. Desse universo, mais de 70% são brasileiros. O restante dos profissionais estão alocados nos Estados Unidos (25%) e em um bloco formado por alguns países europeus, Austrália, África e Oriente Médio.

Desejo de ser expatriado

Pesquisa realizada pela Michael Page Oil&Gas aponta que 40% dos profissionais que atuam no setor de petróleo e gás consideram se tornar um expatriado (mudar de país com vínculo empregatício na mesma companhia de origem) o benefício mais importante que uma companhia pode oferecer.

O benefício de expatriação contempla; equiparação salarial de um país para outro; plano de saúde para a família; auxílio moradia; vôo para país de origem uma vez por ano; escola para os filhos, entre outros.

“Ao analisar uma oferta de emprego é comum que a maioria dos trabalhadores possam levar em consideração os pacotes de benefícios, a fim de chegar a uma decisão. Isto às vezes pode ser tão importante quanto a remuneração. No setor de petróleo e gás não é apenas comum, mas também muitas vezes necessário. Portanto, a companhia precisa oferecer um bom pacote de expatriação para atrair bons profissionais”, afirma Patrick Hollard.

Ainda de acordo com a pesquisa, além do pacote de expatriação, 25% dos entrevistados preferem o Bônus (compensação financeira por bom desempenho) no pacote de benefícios, enquanto 13% apreciam as Ações. 9% avaliam a Pensão, bem como subsídio de alojamento como o fator mais importante. O levantamento foi conduzido com cerca de 1000 trabalhadores do setor, do mundo todo.

Menos de 3% dos entrevistados consideram o subsídio Extra (que pode variar de acordo com a empresa, porém comtempla auxílio moradia, plano de saúde e gastos com a alimentação) como o coeficiente mais importante nos pacotes de benefícios.

 

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