Economia Digital

Mercado de plataformas de streaming valerá US$ 1 trilhão em 2027 e é oportunidade para empreendedores digitais

A chegada do HBO Max ao Brasil trouxe mais uma opção para a grande lista de serviços de streaming disponíveis em território brasileiro. Aquecido, o mercado das plataformas OTT atingirá o valor de US﹩ 1 trilhão até 2027, com crescimento anual de 29,4% – segundo estudo da Allied Market Research.

 

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Diferentemente do que alguns acreditam, esta tendência não é algo acessível somente para as gigantes do entretenimento. Cada vez mais empreendedores digitais e empresas estão aderindo a esse modelo de negócio, usando sua própria plataforma de streaming para distribuir e monetizar conteúdos digitais com mais liberdade.

Sigla para a expressão Over The Top, OTT são plataformas de distribuição de vídeos e conteúdos na internet. Com a OTT, qualquer pessoa ou empresa pode ter sua própria plataforma de streaming para distribuir conteúdos sem depender de terceiros.

Um dos principais fatores para explicar o crescimento desse mercado foram os avanços tecnológicos, e mais especificamente, o conceito de White Label: comprar um produto ou serviço de uma marca e revender como seu. No mercado de tecnologia, isso significa adquirir um software diretamente do desenvolvedor e se preocupar somente com o conteúdo disponibilizado por lá.

“Com a maior facilidade no acesso à tecnologia, houve uma redução nos custos para se ter uma plataforma adaptada à própria identidade visual. Isso abriu portas para muitos empreendedores digitais e empresas”, explica Daniel Arcoverde, Cofundador da Netshow.me , referência do mercado brasileiro de OTTs – o oitavo maior do mundo segundo a consultoria Frost & Sullivan.

A Netflix é a OTT mais famosa do mercado e possui o maior volume de assinantes ativos no mundo. Entretanto, o formato dos conteúdos distribuídos em uma OTT pode ir além dos vídeos gravados. É possível contemplar transmissões ao vivo, podcasts, textos, imagens e muito mais. “Isso possibilita que uma diversidade enorme de nichos criem a própria OTT com os formatos de conteúdo que se adequem melhor à audiência e ao momento de consumo, enriquecendo a experiência do usuário. Na Netshow.me, temos um portfólio de clientes de OTTs que varia entre esportes, investimentos, empreendedorismo, odontologia e até dança”, conta Arcoverde.

Além disso, ter a própria plataforma de streaming permite ao produtor de conteúdo maiores possibilidades de monetização do que plataformas sociais, como o YouTube, por exemplo. Essa autonomia é possível pelo fato da plataforma não depender de algoritmos e regras estabelecidos por terceiros, tornando o negócio mais rentável. Com a OTT, é possível vender planos de assinatura e até vendas pontuais por Pay-Per-View.

Justamente por essas vantagens, este modelo se torna cada vez mais utilizado por empresas e produtores de conteúdo que buscam vender cursos e criar uma esteira de produtos digitais para ganhar dinheiro online. “Como a plataforma é adaptada à identidade visual da marca, isso fortalece a autoridade do empreendedor digital e facilita a construção de um negócio escalável e rentável”, diz Arcoverde.

A democratização dessa ferramenta para empresas e produtores de conteúdo também fez com que muitas organizações buscassem replicar o formato para a comunicação corporativa. “As plataformas OTT se mostraram uma solução inovadora e com ótimos benefícios para engajar colaboradores e maximizar os resultados de ações de comunicação corporativa e eventos”, explica Arcoverde.

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