Pesquisas

Mercado M2M crescerá aproximadamente 500% até 2012

Apesar do curto tempo de existência desses serviços, a expectativa tem como base os bons resultados obtidos no mercado máquina-a-máquina , como em 2008, em que teve um volume de negócio superior a 50 bilhões de dólares.

Segundo um estudo realizado pelo instituto de pesquisas Beecham Research, o mercado máquina-a-máquina (M2M) alcançou até 2008 um volume superior a 50 bilhões de dólares e as expectativas de crescimento são otimistas: até 2012 o volume de mercado deverá crescer cinco vezes mais, com faturamento de 250 bilhões de dólares.
 
O estudo ainda aponta a possibilidade de crescimento anual de 51% para os módulos Wireline, Wireless WAN, Wireless LAN and Wireless PAN, juntos eles devem somar 310 milhões de dólares até 2012. Por outro lado, em 2006 o Serviço de Valor Agregado gerou uma renda mundial aproximada de 21 bilhões de dólares e acredita-se que até 2012 haverá um crescimento de 189 bilhões de dólares, o que representa uma taxa de crescimento anual de 43%.
 
De acordo com Marcos Kinzkowski, vice-presidente da Telit Wireless Solutions para a América Latina, uma das empresas líderes mundiais no segmento M2M, apesar de não haver uma pesquisa específica sobre o cenário brasileiro, a previsão é que o país atinja um crescimento de três a cinco vezes o seu tamanho atual ainda em 2010.
 
Sem padronização
Apesar do crescimento expressivo de diversos recursos em tecnologia de ponta, o setor M2M continua carente de leis para a padronização dos produtos. Atualmente, cada fabricante desenvolve módulos seguindo regras próprias, o que compromete a qualidade das aplicações. Mesmo assim, já existem atitudes que estão sendo tomadas para o desenvolvimento de um padrão mundial que determine a criação de sinergia, network e escalas de efeitos.
 
“O projeto é ainda embrionário, mas, a expectativa é que a padronização trará uma consolidação maior do processo de criação das peças provenientes do mercado M2M e com isso, apenas os fornecedores que apresentem modelos de negócios sustentáveis, uma forte base de clientes e sólidos conhecimentos financeiros sobreviverão às futuras mudanças”, comenta Kinzkowski.
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