O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o financiamento para a companhia. Após a catástrofe, a empresa enviou equipes de manutenção de Santa Catarina para reestabelecer os serviços de internet afetados pela enchente.
A tragédia no Sul causou danos em rotas de backbone – a espinha dorsal da infraestrutura de telecomunicações – e nos pontos de presença – locais que concentram os equipamentos para a comunicação de dados entre os clientes e a rede -, além de inundar lojas. Por isso, a companhia deslocou suas equipes operacionais de Santa Catarina. Foi necessário a contratação de mão de obra terceirizada e aquisição de equipamentos e veículos para auxiliar na reconstrução da rede e na troca de dispositivos de conexão nas residências dos clientes afetados.
“O financiamento aprovado é fundamental para a retomada de uma atividade que é fundamental para o país. Além de contribuir com a recuperação da economia da região, vai dinamizar o empreendedorismo local”, explica o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon.
Com o crédito emergencial do Fust (Fundo de Universalização dos Serviços de Comunicação), a companhia espera não apenas manter a produção e os postos de trabalho existentes, mas também ampliar a receita operacional bruta e o número de colaboradores.
Para auxiliar a reconstrução do Sul, o Ministério das Comunicações criou a modalidade emergencial do Fust. Desde maio, 43 provedores foram apoiados, com R$ 130 milhões mobilizados. Essa ação não apenas fortaleceu o setor, mas mostrou que políticas públicas podem ser ágeis e eficientes quando há parceria entre governo e setor privado.
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