Pesquisas

Nível de automação do consumidor cresce 26% entre classes A, B e C

O “Índice de Automação”, produzido pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, indica que o consumidor brasileiro está muito mais atualizado e próximo dos dispositivos pessoais e residenciais. O nível de automação subiu 26% em relação ao ano anterior, impulsionado principalmente pelo distanciamento social e trabalho remoto. A pesquisa que apresenta os resultados foi realizada com apoio da Ipsos Brasil e compreende a população maior de 18 anos, pertencente às classes A, B e C das principais capitais do país. 

Novas tecnologias se tornaram mais acessíveis ao público de maior poder aquisitivo, que adotou um estilo de vida mais conectado como resultado de adaptação durante a pandemia que vivemos. Itens antes considerados de luxo como relógios inteligentes, SmartTV ou eletrodomésticos conectados se tornaram mais acessíveis e o brasileiro já reconhece os benefícios que eles trazem ao seu cotidiano, diz a empresa. 

Foram avaliadas seis dimensões para compor o Índice de Automação do Consumidor – acesso à internet, aplicativos, itens pessoais, eletrodomésticos e eletrônicos, residência e veículo. A dimensão que mais impulsionou o índice em 2021 foi o aumento do uso de internet tanto por conexão Wi-Fi quanto por acesso por meio de televisores e uso de aplicativos pessoais e corporativos. 

O índice é composto pela avaliação dos itens que compõem cada dimensão e seu intervalo é de 0 a 1, onde 0 é a ausência de automação e 1 é a automação máxima. Curiosamente, o carro foi o único item que perdeu espaço, provavelmente em razão do trabalho remoto, além dos custos que ele traz.

Dados por tema 

Os consumidores da classe C passaram a ter mais acesso aos itens de automação como acesso à internet e uso de aplicativos. O salto de 2020 para 2021 foi de 0,13 para 0,21. Já nas classes A e B, o aumento foi de 0,28 para 0,31. Os itens mais presentes são as SmartTV, eletrodomésticos conectados e smartphones. 

Ao longo dos anos é possível observar o crescimento do índice em todas as faixas etárias. Os grupos abaixo de 34 anos cresceram ao longo do tempo a uma taxa média de 8% ao ano. Já o grupo acima desta idade obteve um crescimento médio de 12% ao ano. Veja melhor na tabela abaixo: 

 

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