Internacional

Novas regras de telecom do México provocam queda nas ações da América Móvil

Telmex e Telcel, empresas do grupo, não poderão cobrar por interconexões no fixo e móvel.

As ações da América Móvil, do mexicano Carlos Slim, estavam em queda nesta terça-feira (25), após o governo do presidente mexicano, Enrique Peña Neto apresentar a lei de reforma nos sistemas de telecomunicações, que pode limitar o poder de Slim.

Projeto de lei quer reduzir poder da América Móvil no México

Às 12h50 (horário de Brasília), as ações da América Móvil caíam até 4,48%, enquanto os papéis da Televisa, que pode sofrer uma carga regulatória menor sobre as novas regras, subiam 0,12%, informou a Reuters.

Entre as 15 mudanças propostas pelo governo, que não agradou parlamentares dos partidos PAN e PRD, estão a da cobrança de tarifas de longa distância em, no máximo, três anos, e da criação de uma área especializada para o setor de telecom dentro do Profeco ( Procuraduría Federal del Consumidor), organização estadual de defesa do consumidor; apagão analógico até 2017 em algumas áreas, e no caso da América Móvil, as empresas do grupo Telmex e Telcel estarão proibidas de cobrar por interconexões no fixo e móvel, entre outras regras.

“Esta reforma permitirá desenvolver um setor estratégico para nossa competitividade econômica e para a qualidade de vida dos Mexicanos”, declarou Peña Neto pelo Twitter.

O novo regulador no México deverá fiscalizar poderes empresas de telecom e transmissoras de TV dominantes, inclusive nos preços e descontos praticados no mercado.

A lei enviada ao Senado detalha a reforma constitucional aprovada no ano passado, que pode diminuir a fatia de mercado dominada por Slim e pela maior emissora do país, a Televisa, que detém 70% da verba de publicidade na TV.

*Com informações Agências

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