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*por Ruy Alves
Nos últimos anos, o mercado de pagamentos no Brasil passou por transformações revolucionárias. Impulsionado pela digitalização acelerada e pelo avanço de tecnologias como inteligência artificial (IA), blockchain e internet das coisas (IoT), o setor tornou-se um dos mais dinâmicos e inovadores da economia do país.
Um dos grandes protagonistas dessa evolução é o Pix, que mudou a maneira como os brasileiros fazem transações financeiras. Lançado em 2020, o sistema instantâneo do Banco Central alcançou níveis impressionantes de adesão, tornando-se o método de pagamento preferido de milhões de pessoas.
Em 2025, espera-se que o Pix se consolide com funcionalidades avançadas, como o Pix Automático, integração com dispositivos IoT e incorporação em sistemas de pagamento transfronteiriços, permitindo maior conectividade internacional.
Ao mesmo tempo, soluções baseadas em biometria – como leitura facial ou digital – devem ser amplamente adotadas, diminuindo a dependência de cartões físicos e senhas. Entretanto, novos desafios não param de surgir – e a cibersegurança é um dos principais para a consolidação dessas tecnologias.
Com o aumento do volume de transações online, cresce na mesma medida o risco de fraudes e ataques cibernéticos. Por isso, investir em soluções robustas de proteção de dados e educar os consumidores sobre boas práticas digitais será essencial para garantir a confiança no sistema.
O futuro do mercado de pagamentos não está, contudo, apenas nos avanços tecnológicos, mas também na busca por inclusão financeira. Em 2025, espera-se que o ecossistema de pagamentos esteja ainda mais conectado às iniciativas de impacto social.
Outro aspecto relevante é a ascensão das criptomoedas e das moedas digitais emitidas por bancos centrais. O BC do Brasil já está em fase de testes do Real Digital, visando criar um ambiente financeiro mais eficiente e seguro. Sua introdução no cotidiano dos brasileiros pode redefinir transações empresariais e de consumo, reduzindo custos operacionais e incentivando a inovação no segmento.
Por fim, as inovações devem estar alinhadas às demandas por sustentabilidade. Métodos que eliminem o uso de papel, otimizem recursos e estimulem práticas de consumo consciente serão cada vez mais valorizados tanto por consumidores quanto pelos investidores.
O setor brasileiro de pagamentos está a caminho de um futuro vibrante, no qual tecnologia e propósito se unem para moldar uma nova era de transações. A missão está lançada: reinventar o ato de pagar em uma experiência que conecta, empodera e inspira um Brasil mais digital e sustentável. *Ruy Alves é head do Studio de Payment Solutions da Edge UOL.
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