Casos de sucesso

Operadoras móveis afirmam que trabalho em conjunto é essencial para a conectividade

Presidentes das operadoras Vivo e Oi acreditam que operadoras e o serviço de banda larga móvel serão o principal instrumento de acesso à sociedade. Mas, todas precisam trabalhar juntas, assim como o apoio governamental.

“Pé no chão e cabeça no céu” essa foi a frase de Luiz Eduardo Falco, presidente da Oi, ao tratar do futuro da sociedade conectada. Segundo ele, a dificuldade de fazer rede no Brasil sempre foi a mesma nas três ondas das telecomunicações. “A primeira foi a de telefonia fixa, a segunda de telefona móvel e a atual é a de banda larga, que é a infra que vai permitir a conexão da sociedade”.

Roberto Lima, presidente da Vivo, afirma que é necessário o setor se unir para acelerar o processo de cobertura total no Brasil. “O mundo tem se tornado pequeno, por causa da conectividade”.

Para Falco, o primeiro passo é construir e aprimorar a infraestrutura, para depois analisar o futuro dos povos conectados que cria e compartilha o conteúdo. “Hoje, temos vídeo, voz e dados chegando pelas redes fixa e móvel e há certa competição entre as duas”.Ele também ressalta que no futuro vai caber ao usuário saber qual conexão usar, porque a rede será agnóstica.

Lima usou como exemplo de trabalho em equipe para a inclusão digital, uma iniciativa conjunta da companhia com a Ericsson, com o objetivo de aumentar a conectividade nas comunidades atendidas pelo Projeto Saúde & Alegria, nos municípios paraenses de Belterra, Aveiro e Santarém, na região Amazônica. “Conectividade diminui barreiras”, diz.

Falco afirmou que, atualmente, metade do investimento das telcos é destinado à infraestrutura e a outra parte para serviços, porém haverá uma mudança neste parâmetro. “A parte de infraestrutura ficará com menos de 50% e consequentemente, um aumento no investimento para serviços”.

O executivo da Oi acredita que as operadoras terão o papel de fornecedoras de voz e dados, além de haver uma evolução para se tornarem players mais importantes. “Para isso, terão que constituir parcerias a fim de diversificar os serviços”, afirma. Além disso, o executivo indicou que parcerias público-privado serão fundamentais, com a criação, por parte do governo, de incentivos como exoneração de impostos, regras adequadas de restrição de investimentos e liberação de fundos.

“Queremos conectar comunidades com o mundo todo e entre elas também”, diz o presidente da Vivo. Segundo Lima, as iniciativas educacionais do projeto podem ser intensificadas com a conexão móvel e seus aplicativos e, consequentemente, “incluir digitalmente a população mais jovem do País”, afirma.

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