Oracle disponibiliza nova geração de middleware

Marcos Pupo, da Oracle

Na nova versão do Oracle Fusion Middleware 11g, a empresa oferece as inovações que simplificam a complexidade de TI e são tendências de mercado, como cloud computing, virtualização, e até mesmo ferramentas e redes baseadas na web 2.0.

A Oracle disponibilizou o Oracle Fusion Middleware 11g, a nova geração de suíte de produtos middleware da empresa. Segundo Marcos Pupo, vice-presidente de vendas de Fusion Middleware da Oracle para a América Latina, a nova versão “é o maior lançamento de toda a história do produto”.

A solução é uma infraestrutura moderna de aplicativos que aprimora de forma significativa a agilidade e a inteligência dos aplicativos empresariais e, ao mesmo tempo, permite às empresas explorar arquiteturas de hardware e software, possibilitando a utilização eficiente da TI e a redução de custos.

“Trata-se de um lançamento importante para o mercado latinoamericano, um dos que mais cresce em middleware no mundo, por se tratar do primeiro release completo pós-aquisição da BEA Systems. Este lançamento consolida a oferta de uma plataforma convergente um ano após o anúncio do novo roadmap”, afirma Pupo.

Para o executivo, tanto clientes Oracle como da BEA se beneficiarão com as novas funcionalidades do 11g – “principalmente em relação a inovações que ainda eram visionárias, por exemplo, Enterprise 2.0, Governança e SOA para projetos em escala corporativa e segurança unificada”.

Na nova solução, que envolveu a dedicação de uma equipe de cerca de sete mil engenheiros, a Oracle oferece as inovações que simplificam a complexidade de TI e são tendências de mercado, como cloud computing, virtualização, transformação dos processos comerciais, segurança orientada a serviços, colaboração aprimorada, governança de TI e até mesmo redes e ferramentas baseadas na web 2.0.

Um exemplo de aprimoramento, por exemplo, é o Oracle Service-Oriented Architecture (SOA) Suite 11g, infraestrutura de aplicativos empresariais de última geração que torna as empresas ágeis e adaptáveis, uma vez que podem utilizar uma arquitetura flexível e modular.

Como as empresas também demandam cada vez mais por ferramentas internas de colaboração, o lançamento conta ainda com o Oracle WebCenter Suite 11g, um grande conjunto de componentes do Oracle WebCenter Services prontos para serem usados e reaproveitados, que podem ser conectados praticamente em qualquer tipo de portal – intranet, aplicativos composite, comunidades baseadas na web – para aumentar a produtividade pessoal e o networking social.

Outro pilar que permeou o desenvolvimento da nova geração foi a necessidade das soluções apresentarem interfaces amigáveis, que permitissem que qualquer integração fosse feita com a máxima eficiência e rapidez. “Percebemos que grande parte dos chamados que recebemos é de integração com terceiros. Por isso priorizamos esse cuidado com a interface”, conta Pupo.

“O Oracle Fusion Middleware 11g, desenvolvido em estreita coordenação com membros de nossa comunidade de parceiros e clientes, define uma moderna infraestrutura de aplicativos de TI, com a qual eles podem transformar rapidamente os processos empresariais, desenvolver e implementar aplicativos críticos e vincular a estratégia ao sucesso em toda a empresa”, completa Amit Zavery, vice-presidente de Gerenciamento de Produtos da divisão Oracle Server Technologies.

Mercado
Segundo a empresa, o Oracle Fusion Middleware continua sendo o negócio com o crescimento mais rápido da Oracle, sendo que 90 mil clientes utilizam a solução no mundo (incluindo 98 das 100 empresas da lista Fortune Global). “Para se ter idéia, saltamos de uma proporção de vendas de 90% de banco de dados e 10% de middleware para uma proporção de 60% a 40%”, conta Pupo.

O executivo vê em toda a América Latina um mercado em potencial para o lançamento, uma vez que muitas empresas ainda tem sua aplicações em ambientes como mainframes, por exemplo, e necessitam de modernização. “Vemos claramente a necessidade que as empresas têm em modernizar os seus ambientes, com soluções que possibilitem maior flexibilidade, otimização e redução de custo”, diz.

Neste cenário, o executivo acredita que o SOA será uma grande tendência, uma vez que este tipo de arquitetura faz com que a TI atue em outro patamar, o de negócios. “A adoção da arquitetura orientada a serviços cresce exponencialmente no mercado brasileiro. Trata-se de uma solução que garante agilidade para as empresas que têm planos arrojados de crescimento”, completa Pupo.

Outra arma da Oracle para crescer no mercado brasileiro é a crença de que esta tecnologia não beneficia só as grandes empresas, mas também o mercado SMB. Embora a empresa atenda diretamente os grandes clientes, a Oracle tem um grande ecossistema de parceiros com foco nesse nicho de mercado.