A Sky inaugurou, em maio, um novo modelo operacional, no qual adquire a base de clientes e a infraestrutura de provedores de serviços menores, mas mantém as marcas operando como parceira comercial. Exemplos desta nova proposta são os negócios fechados com a Netsulminas, de Minas Gerais, e a Level Link, do Ceará.
O modelo complementa a estratégia da companhia de entregar um serviço de streaming com qualidade superior à concorrência. Na prática, a empresa não trabalha com a comercialização de serviços apartados, apostando na ativação de conectividade com streaming, vertical em que tem forte experiência, considerando os 3 milhões de clientes acumulados no TV por assinatura via satélite.
Aliás, Sergio Ribeiro, vice-presidente comercial, de operação e logística da Sky, considera inconcebível que a empresa falhe na entrega de produtos de qualidade. Por isto, a empresa contrata a infraestrutura de rede neutra dos quatro principais provedores desta área no Brasil – American Tower, Fibrasil, IHS e V.Tal, com as quais planeja ofertar o serviço de streaming com fibra em mais de 400 cidades até o final do ano (está em 230 municípios), tornando-se disponível a 3 milhões de residências.
Nesta entrevista, Ribeiro destalha o plano de expansão do serviço baseado em fibra, os desafios e expectativas da companhia nesta área, reconhecendo a concorrência que enfrentará não só com as grandes operadoras, mas também com os provedores de serviço de banda larga (ISPs), que ocupam mais de 50% do mercado.
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