Uma pesquisa do Gartner, realizada em 5 de junho com 127 líderes de empresas, representando RH, Jurídico e Conformidade, Finanças e Imóveis, revelou que, com a reabertura da economia, 82% dos entrevistados pretendem permitir o trabalho remoto algumas vezes. Para muitas organizações, no entanto, o grande desafio é a adaptação a uma força de trabalho híbrida nova e mais complexa, à medida que evolui a forma como as pessoas trabalham juntas para realizar seu trabalho.
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Quase metade (47%) disse que pretende permitir que os funcionários trabalhem remotamente em tempo integral no futuro. Para algumas organizações, o horário flexível será a nova norma, já que 43% dos participantes da pesquisa relataram que concederão aos funcionários dias flexíveis, enquanto 42% fornecerão horários flexíveis.
“A pandemia da COVID-19 provocou um enorme experimento no trabalho remoto generalizado”, afirma Elisabeth Joyce, vice-presidente de consultoria da prática de RH do Gartner. “Enquanto os líderes de negócios planejam e executam a reabertura de seus locais de trabalho, eles avaliam arranjos de trabalho remotos mais permanentes como uma maneira de atender às expectativas dos funcionários e criar operações comerciais mais resilientes.”
Intenções do líder da empresa em relação ao trabalho flexível após o COVID-19
Trabalho flexível pós-pandemia
As organizações que estão acolhendo os funcionários de volta ao local de trabalho estão instituindo uma variedade de medidas de segurança. Os entrevistados foram quase unânimes ao limitar as reuniões presenciais (94%) e fornecer equipamentos de proteção, como máscaras e desinfetante para as mãos (91%). Oitenta e três por cento deles disseram que pretendem limitar ou sequenciar a presença de funcionários no local de trabalho.
“A questão agora enfrentada por muitas organizações não é como gerenciar uma força de trabalho remota, mas como gerenciar uma força de trabalho híbrida mais complexa”, afirma Joyce. “Embora o trabalho remoto não seja novo, o grau de trabalho remoto mudará a maneira como as pessoas trabalham juntas para realizar seu trabalho.”
À medida que os empregadores avançam em direção a uma força de trabalho híbrida, a produtividade de funcionários remotos é um tópico frequente de conversação. No entanto, apenas 13% dos líderes empresariais manifestaram preocupação com a manutenção da produtividade. Enquanto 61% dos líderes de negócios consultados pelo Gartner implementaram check-ins mais frequentes entre gerentes e funcionários, 29% relatam não tomar qualquer medida para rastrear a produtividade remotamente.
Entre os desafios de gerenciar uma força de trabalho híbrida, 30% dos líderes empresariais estão mais preocupados em manter a cultura corporativa. Treze por cento dos entrevistados relataram preocupação em criar paridade entre a experiência remota e em exercício; 13% também estão preocupados em fornecer uma experiência perfeita para os funcionários.
“É fundamental que os empregadores acertem sua cultura corporativa e a experiência dos funcionários durante esse período de incerteza”, recomenda Brian Kropp, chefe de pesquisa da área de RH da Gartner. “Ambas as facetas ajudam a garantir que as organizações alcancem os resultados financeiros, de reputação e de talento que impulsionarão os resultados de negócios e a vantagem competitiva.
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