De acordo com estudo da Kelly Services, mais de um quarto dos trabalhadores entrevistados em todo o mundo disseram que a recessão os tornou mais leais aos seus empregadores.
A pesquisa, realizada com de outubro de 2009 até o final de janeiro de 2010, revela que as organizações positivas, moral forte e comunicação ativa foram bem sucedidas em fazer com que a força de trabalho participasse mais, apesar da incerteza causada pela queda dos lucros e das demissões.
Os funcionários mais "participantes" estão na América do Norte, onde 52% disseram estar "completamente dedicados" ao trabalho, comparados com os 47% da Asia-Pacífico e os 36% da Europa.
Estes resultados fazem parte do Kelly Global Workforce Index, que obteve a opinião de aproximadamente 134.000 pessoas em 29 países, cobrindo a América do Norte, Europa e Asia-Pacífico.
Um total de 27% dos respondentes disseram que a crise os tornaram mais leais para com seus empregadores, enquanto que somente 10% se sentiram menos leais e 63% disseram não ter havido nenhuma diferença. Para os trabalhadores mais jovens que estão passando pela primeira grande queda econômica, a geração Y (entre 18 e 29 anos) se revelou mais leal do que a geração X (entre 30 e 47 anos) e os baby boomers (entre 48 e 65 anos).
"Muitas organizaçoes passaram por períodos extremamente difíceis mas algumas delas conseguiram enfrentar os desafios de forma positiva e conseguiram sair com um novo nível de confiança por parte da sua força de trabalho", disse George Corona, vice-presidente executivo da Kelly Services.
Ao estudar a possibilidade de permanecer ou sair do emprego, os trabalhadores mais jovens têm um interesse muito maior na possibilidade de progressão na carreira, enquanto que os mais maduros se concentram predominantemente na qualidade da gestão da empresa. A questão dos salários e benefícios é de importância secundária para todas as gerações.
"A atração e a manutenção dos funcionários envolvidos produtivamente é uma das tarefas mais difíceis para os empregadores. A pesquisa mostra o complexo conjunto de questões que afetam e motivam os empregados de diferentes idades. Uma estratégia multi-geracional é vital não só para atrair os melhores talentos, mas também de promover um clima que estimule a criatividade e o aprendizado para todos os trabalhadores", concluiu Corona.