
Pode não parecer, mas a Internet das Coisas, também chamada de IoT, é uma tecnologia muito presente nas nossas vidas. Através dela, é possível que smartphones, TVs e outros dispositivos captem informações e as transformem em dados que são enviados para diversas empresas.
CONTEÚDO RELACIONADO – Sem os MSPs, a Internet das Coisas não atingirá a maturidade necessária para dinamizar a economia do Brasil
No entanto, o que pouca gente sabe é que a IoT também é um recurso muito interessante para o mercado financeiro, algo que funciona – e muito bem – tanto para o usuário final quanto para as próprias instituições financeiras, sobretudo quando enquadrado na era do tão falado “Open Finance”.
A evolução multiconectada do mercado de finanças
Parece até “coisa de outro mundo” pensar que, há alguns anos, o único meio de movimentação financeira era por meio do dinheiro físico. Foi só em 1975 que os primeiros cartões de débito foram lançados, e eles só ganharam mais notoriedade no Brasil nos anos 2000. Até então, conviviam com o uso do dinheiro físico, e ambas as formas de pagamento eram importantes para o consumidor. Isso mudou muito na última década.
Se até 2010 as idas às agências bancárias e o pouco uso da tecnologia faziam parte do mercado de finanças, da última década para cá, a necessidade de manter um serviço digital para o segmento financeiro ficou urgente. Foi nesse cenário próspero que a IoT enxergou um caminho de entrada: trazer tanto às instituições quanto aos usuários um meio de conectar todos os dispositivos, em prol da praticidade.
Hoje, pouca gente usa dinheiro físico: todos os processos são digitais, começam em um smartphone, mas podem ser conectados a outros dispositivos que funcionam em conjunto. Já é possível, por meio do cartão de crédito online – que nem mesmo precisa de um número físico –, comprar um livro na Amazon por meio do computador, com um clique, ver o resumo da operação no smartphone conectado ao banco e ter acesso ao livro no Kindle. E esse é só um dos exemplos do uso financeiro da IoT.
Uma nova forma de se conectar às finanças
Além do setor bancário interconectado como um todo, vale dizer que esse não é o único atributo da IoT ao mercado de finanças. A bem da verdade, é possível conectar também o outro lado das operações financeiras: os vendedores.
A tecnologia de pagamento sem contato, seja por aproximação de um smartphone ou smartwatch, por exemplo, é uma das mais fáceis utilidades que a IoT trouxe para o mercado financeiro. E ela funciona tanto para o consumidor quanto para o lojista.
Mas, em resumo, o principal ponto de vantagem da IoT é a sua agilidade e facilidade para executar tarefas. No setor financeiro e de serviços, isso já é um fator crucial. E se antigamente as pessoas precisavam carregar dinheiro ou escrever um cheque para pagar alguma coisa, hoje, graças à IoT, podemos resolver todos os tipos de pendências bancárias de forma online e através de várias plataformas, como o Negocia Fácil.
É por causa dela que as casas inteligentes existem e por causa dessa aliança que a obtenção desses produtos tecnológicos também fica viável. Ou seja, se você faz uma compra por meio da Alexa, que envolve várias operações até a entrega daquele produto na sua casa, imagine só como seria se fosse necessário ir até um banco, com um boleto bancário, para finalizar esse pagamento? Pois bem: eis uma visão de como a IoT é, e será daqui para frente, fundamental para a evolução do setor financeiro.
Participe das comunidades IPNews no Instagram, Facebook, LinkedIn e Twitter.