Nacional

Prefeituras da Grande Porto Alegre assinam apoio à campanha Poste Limpo

Encabeçada pela Internetsul, campanha prega a responsabilidade do provedor de serviços de telecomunicações na governança de uso dos postes.

*Por Jackeline Carvalho

Lançada há cerca de um ano, a Campanha Poste Limpo, encabeçada pela Internetsul e apoiada por outras 10 entidades que representam o setor, recebeu o apoio formal da GRANPAL – Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre.

CONTEÚDO RELACIONADO – “Higienização dos postes é problema bilionário”, afirma superintendente da Anatel

Alexandro Schuck, presidente da Internetsul.

A iniciativa reúne o poder público, os provedores de serviços e a concessionária de energia local visando organizar regularmente os cabos pendurados nos postes, retirando aqueles que estiverem inativos. “Isto melhora tanto a aparência, algo importante para a zeladoria urbana, quanto facilita o trabalho dos provedores e das concessionárias”, defende Alexandro Schuck, presidente da Internetsul.

Prefeito da cidade de Esteio e presidente da GRANPAL, Leonardo Pascoal destacou que o tema ganha cada vez mais relevância nas cidades. Segundo ele, a questão esbarra no fato de reunir vários atores sem que ninguém tenha poder de decisão. Explicando, Pascoal disse que a União tem o poder de concessão dos serviços de telecomunicações e de energia elétrica; a regulação é compartilhada pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica); os prestadores de serviços de telecomunicações; as concessionárias de telecom e de energia, além dos municípios, que concentram a demanda por conectividade e os problemas de segurança física.

Pascoal cita que as concessionárias, apesar de serem remuneradas pelo uso dos postes, muitas vezes se eximem da responsabilidade de fiscalização, argumentando não auferem receita para arcar com este serviço. “É preciso que estas empresas sejam responsabilizadas, porque todos sabemos que muitos cabos não são regulares. Se estão permitindo o compartilhamento não autorizado, estão gerando prejuízo aos autorizados e à população, além de insegurança a transeuntes e motociclistas etc… É importante que cada um assuma a sua responsabilidade”, destacou. “Como não há relação contratual entre estes entes, um não pode cobrar o outro”, aponta Pascoal.

Já se preparando para a campanha às eleições municipais do próximo ano, ele lembra que este não é um problema menor, porque há uma parcela da população que, entre os serviços municipais, consome apenas zeladoria e segurança pública. *A jornalista viajou a Gramado a convite da Internetsul.

Participe das comunidades IPNews no InstagramFacebookLinkedIn e Twitter

 

Newsletter

Inscreva-se para receber nossa newsletter semanal
com as principais notícias em primeira mão.


    Deixe um comentário

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *