Em nota, entidade fiscalizadora afirma que expansão comercial foi maior que a capacidade dos serviços da Telefônica e que manterá o seu canal exclusivo de denúncias sobre problemas com a banda larga da operadora.
A Fundação Procon-SP liberou uma nota sobre a decisão da Anatel em liberar as vendas dos serviços do Speedy. A entidade “acredita que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) cumpriu o seu papel de órgão regulador e fiscalizador do setor ao determinar que a Telefonica suspendesse a comercialização do Speedy, em razão das interrupções e falhas ocorridas na prestação do serviço”.
Confira na íntegra:
As panes ocorridas desde julho de 2008 revelavam claramente que a empresa havia tido uma expansão comercial maior que sua capacidade de fornecer o serviço de internet banda larga e de atender seus consumidores.
Após dois meses de suspensão, a liberação da venda foi decidida nesta quarta-feira, 26 de agosto, pela Anatel. O Procon-SP espera que os problemas de interrupção de serviço e de atendimento tenham sido devidamente equacionados e que haja uma fiscalização constante da Anatel para garantir que tais episódios não se repitam.
Caso o consumidor volte a notar falhas nos serviços do Speedy, deverá denunciar à Anatel e ao Procon-SP, para que tomem as providências cabíveis.
Canal específico
O Procon-SP esclarece que o canal específico de denúncias de problemas com o Speedy continuará disponível no site (www.procon.sp.gov.br/denunciaspeedy). Trata-se de uma importante ferramenta para saber se a empresa efetivamente equacionou os problemas que ocasionaram a suspensão.
O canal entrou no ar no dia 23 de junho – mesma data em que foi determinada a suspensão pela Anatel. No período, foram recebidas 6.785 denúncias.
