A falta de candidatos qualificados faz com que cadeiras de grandes empresas continuem vazias.
O setor de TI continua buscando profissionais de TI, mas o problema de encontrar profissionais qualificados para saciar suas demandas persiste. Para Diogo Rossato, presidente do Sindicato das Empresas de Informática do Rio Grande do Sul (Seprorgs), o mercado está atrás de candidatos que tenham caracterÃsticas que ultrapassem o conhecimento técnico. “Como criatividade, iniciativa, técnicas de gestão e negociação, capacidade de inovar e gerenciar crises, resiliência e habilidade, por exemploâ€, diz.
Pesquisa da UFSCar vai mapear perfil do profissional de inteligência competitiva no Brasil
Ele considera que este é o momento ideal para quem tem essas qualidades entrar no mercado. “É uma disputa incessante por talentos e os profissionais precisam aproveitar essa oportunidade para mostrar valorâ€, acredita Rossato. “Para as empresas, a necessidade da primazia em um mercado tão competitivo é urgente.â€
Além disso, ter bom relacionamento com as demais áreas da empresa e ser capaz de propor soluções são questões imprescindÃveis. Para o presidente, é urgente a necessidade de desmistificar a ideia de que os profissionais de TI se comunicam somente por códigos de programação. “Isso é ilusão, pois hoje as empresas buscam especialistas com alta capacidade de interaçãoâ€, alerta.
Aliás, aos que pensam que esses profissionais são suporte para os softwares e equipamentos de uma empresa, vale ressaltar que os mesmos são fundamentais nas tomadas de decisões de uma organização. “Profissionais de TI já estão entre as doze profissões mais bem pagas do mundoâ€, completa.
Quem quer trabalhar na área deve se dedicar no desenvolvimento técnico, mas também nas demais caracterÃsticas que o mercado pede. “As companhias precisam desses profissionais, pois eles são os criadores das soluções mais eficazes para facilitar processos, gerir demandas, organizar finanças e diminuir os custos, por exemplo. Sairá ganhando aquele que souber se colocar no mercado e atender ao perfil que as empresas procuramâ€, finaliza Rossato.
Os dez mais:
Segundo algumas consultorias americanas, as habilidades mais solicitadas em 2016 serão por UI/designers/desenvolvedores de UX; desenvolvedores web; engenheiros de rede; especialistas em segurança cibernética; desenvolvedores móveis; analistas de negócios; gerentes de projeto de TI; arquitetos de nuvem; cientistas de dados e peritos em Sistema de Gerenciamento de Conteúdo.