As interfaces de programação de aplicativos (APIs, na sigla em inglês) são fundamentais para a integração de soluções, mas as empresas precisam estar atentas a essas aplicações pois podem ser pontos de vulnerabilidade. Isso é um imperativo para os bancos, visto que seus ambientes internos costumam ser bem protegidos e as APIs podem acabar sendo o elo mais fraco dessa corrente.
Hilmar Becker, country manager da F5, aponta que muitas empresas não têm noção de quantas APIs possuem e muito menos com quem elas estão se comunicando e porque. Por isso, é fundamental ter uma visibilidade desse ambiente, não só para mapear o tráfego, mas também para ter maior controle sobre a comunicação com parceiros.
“As brechas de uma API podem atingir o ecossistema inteiro, por isso um dos pilares da segurança é a proteção de APIs”, destaca Fabio Soto, CEO da Agility. A integradora, parceira da F5, destaca uma série de tecnologias da fornecedora de cibersegurança que dão visibilidade ao ambiente e permitem bloquear ataques às APIs em tempo real, com detecção automatizada de ataques.
Becker, da F5, destaca o uso de machine learning de suas soluções, capazes de diminuir até mesmo o tráfego de dados, já que bloqueiam o que vem dos ataques. “Isso é fundamental para empresas que trabalham com ambientes híbridos e multicloud e que enfrentam o desafio de uma política de segurança transparente em todos os ambientes. A plataforma facilita esse processo”, destaca.
Ele aponta que é preciso a ajuda especializada para implementar uma plataforma como essa, já que é necessário uma integração em diferentes camadas. Por isso Becker destaca o papel da Agility no processo, permitindo que clientes possam contar com serviços de operações gerenciadas, suporte técnico e monitoramento 24/7.
Com um ambiente de APIs bem azeitado e seguro, Soto, da Agility, garante que iniciativas como o open finance tem tudo para decolar, já que o ecossistema financeiro é bem seguro e usa muito bem a tecnologia a seu favor. Confira na entrevista abaixo.
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