Um relatório realizado pela KPMG apontou os quatro fatores que as empresas do setor de tecnologia da informação e comunicação (TIC) da Europa, Oriente Médio e África devem levar em consideração nas estratégias corporativas para alcançar emissões líquidas zero. O levantamento afirma que as organizações precisam desenvolver um planejamento abrangente que se concentre na cadeia de abastecimento, circularidade, eficiência energética e infraestrutura verde caso queiram atingir o objetivo de descarbonização de forma eficiente.
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Para a consultoria, quando se fala em descarbonização, o setor de tecnologia da informação e comunicação não está sob tanta pressão como outras indústrias, mas ele ainda tem um papel significativo a desempenhar na redução de impacto que produz sobre o meio ambiente e sua demanda por energia deve crescer.
Por isso, as principais empresas estão criando metas voluntárias de emissões líquidas zero, comprometendo-se com a neutralidade de carbono, mudando para fontes de energia renovável e estabelecendo planos de descarbonização agressivos, segundo a KPMG.
Os 4 passos são descritos a seguir:
- Cadeia de suprimentos – Parcerias com fornecedores; rastreamento de emissões; fornecimento responsável.
- Circularidade – Reaproveitamento; tratamento de lixo eletrônico.
- Energias Renováveis - Contrato de compra de energia renovável, projetos de energia solar e eólica.
- Infraestrutura – Veículos de baixa emissão; edifícios verdes.
A publicação traz também tendências, riscos e oportunidades relacionados às emissões líquidas zero para ajudar os operadores e os investidores a entender o cenário atual e as potenciais áreas de melhoria que estão sendo aplicadas ao setor para reduzir o impacto ambiental.
“O uso de tecnologia é essencial para que as empresas possam atingir os objetivos financeiros e de sustentabilidade. Elas são críticas para qualquer sistema de monitoramento. Assim, vão servir a todos os setores. As empresas TIC precisam continuar se mobilizando antecipadamente para ajudar outras indústrias -que estão comprando seus serviços- a se beneficiarem das medidas implementadas por elas”, finaliza a sócia-líder de consultoria em ESG da KPMG para as Américas, Nelmara Arbex.
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