No primeiro trimestre de 2010 circularam 82% de e-mails não solicitados.
A Spamina, em relatório realizado por especialistas sobre o envio de spam em 2010, afirma que o ano passado foi muito produtivo em termos de malware. No entanto, houve diminuição no volume de mensagens indesejadas. A maioria dos ataques realizados por meio de spam tinha como alvo governos ou grandes multinacionais.
Apenas no primeiro trimestre de 2010 foi detectada uma média de 82% de e-mails não desejados, ou cerca de 179 bilhões de spams por dia. No segundo trimestre, houve um aumento de 16% neste número, mas que mesmo assim foi menor que os números registrados em 2009.
No terceiro trimestre o volume de spams se manteve, principalmente devido ao fechamento parcial de grandes botnets. O último trimestre seguiu esta tendência com queda de 30%. Apesar da tendência no semestre, durante 2010 o tamanho das mensagens não desejadas aumentou de forma expressiva.
Os primeiros dias de 2011, no entanto, apresentaram um aumento de 45% no volume de spam, segundo fontes da Commtouch.As redes sociais também tiveram participação. Facebook, Twitter e LinkedIn tiveram incidentes de segurança. A maioria dos ataques veio de países orientais, como Índia, China e Rússia, que aparecem no topo da lista mundial de infecções e botnets.
Para combater esses ataques, no ano passado foram realizadas várias ações legais contra botnets (principais causadores do envio de malware), como Waledac, Pushdo, Zeus ou Bredolab. O combate já havia começado no final de 2009 com o fechamento da Mariposa, uma rede de computadores zumbi que operava em 190 países e que já tinha acesso aos sistemas de multinacionais e bancos.