Ferramenta potencializa o fluxo de filas na recepção e o preenchimento de informações gerando autonomia para o paciente e resultados no tempo do atendimento.
Há cerca de dez anos, o Hospital Sírio-Libanês escolheu a plataforma de gestão em saúde Tasy para fazer parte do seu dia a dia. O objetivo foi utilizar a tecnologia certa para reduzir a duração dos ciclos que envolvem o cuidado, sem abrir mão docalor humano dedicado aos pacientes e, acima de tudo, da qualidade e da segurança que são características da instituição.
Hospital reduz chamados ao help desk com solução antispam
A combinação de um hospital que investe constantemente em modernização e a uma solução de TI – como o Tasy – gerou resultados positivos logo nos primeiros anos. Na época, o Tasy pertencia a uma empresa brasileira que foi adquirida em 2010 pela multinacional Philips.
Nas palavras da superintendente de Tecnologia da Informação do Hospital Sírio-Libanês, Margareth Ortiz de Camargo, “o Tasy ajudou a otimizar os processos, porque quando um sistema entra em um hospital ele impulsiona todas as áreas a melhorarem os seus processos e assim irrompe uma nova organização de trabalho. Novos papéis surgiram a partir do Tasy, melhoria de processos e controles e a possibilidade de automação real entre as áreas”.
Autoatendimento
Após tantos anos utilizando o sistema, o hospital foi parceiro em grandes melhorias que são percebidas em muitos setores da organização. Recentemente, o HSL modernizou novamente alguns dos seus processos de atendimento. De acordo comAina Colli, gerente da Unidade Itaim, a missão de melhorar a organização do fluxo de atendimento fez surgir a necessidade de desenvolver no sistema Tasy uma inteligência para organizar as filas e tirar o funil relacionado às senhas, oferecendo mais subsídios para a equipe atender aos pacientes dentro da unidade. O principal objetivo era atender aos pacientes com pontualidade, encaminhando-os aos exames ou procedimentos sem atrasos.
A Unidade Itaim, escolhida para a primeira implantação em julho de 2015, conta com o Autoatendimento, uma funcionalidade na qual o paciente se identifica através de seu CPF ou protocolo de agendamento. Ele informa ao sistema Tasy se já possui cadastro, se é preferencial, se trouxe todos os documentos, entre outras informações. A partir daí,o sistema garante agilidade no atendimento àqueles que estão com todos os pré-requisitos para os exames agendados, evitando atraso na realização dos procedimentos.
Segundo a superintendente Margareth, o tempo médio de espera para o atendimento no centro de diagnóstico é de cerca de 9 minutos, mas pode chegar a uma hora fazendo com que uma posição de atendimento que atenderia cerca de 4 ou 5 pessoas atenda somente uma prejudicando o fluxo da fila. “Com o autoatendimento foi possível identificar o paciente, fazer a triagem para verificação de toda a documentação e a separação das filas. Diariamente 20% dos atendimentos são exceções que exigirão mais tempo no processo de atendimento, mas para os pacientes que passam pelo autoatendimento tivemos 18% de redução no tempo”, comenta a superintendente.
O uso do autoatendimento leva em média 19 segundos para preenchimento dos dados e retirada da senha. O próprio colaborador do HSL faz o monitoramento das filas e realiza a gestão de acordo com as necessidades que surgem. “Foi definida uma meta no tempo de atendimento das diferentes filas e a senha está vinculada ao horário de atendimento, dessa forma, se houver alguma “explosão” de tempo facilmente será diagnosticada fazendo com que o agente possa tomar uma decisão rápida, respeitando as necessidades de cada público. As queixas recebidas nas manifestações via SAC, específicas a demora na recepção, reduziram em 50%”, comenta Aina Colli.