Cloud Computing

Três quartos das grandes empresas discutem virtualização

No entanto, há disparidades entre expectativas e realidade.

Entre as grandes empresas, 75% estão ao menos discutindo a virtualização de servidores e plataformas híbridas de computação em nuvem, revela a pesquisa Virtualização e Evolução para a Nuvem 2011, realizada pela Symantec. Segundo a empresa, o mercado está passando por uma transição da cultura de TI, e as empresas ainda estão conhecendo a virtualização e o cloud. O processo é inevitável e chegará a todos. A única questão é “quando”.

A pesquisa foi realizada pela Applied Research em abril deste ano, e contatou por telefone 3,7 mil empresas de vários tamanhos em 35 países diferentes, entre elas 125 no Brasil. Foram feitas perguntas sobre conscientização, adoção, objetivos, desafios e atitudes em relação às tecnologias virtualização de servidores, de armazenamento, de desktop/endpoints, storage-as-a-service privado e computação em nuvem privada ou híbrida.

De acordo com os resultados, a maioria das empresas segue o mesmo padrão de adoção. Primeiro, as organizações implementam a virtualização de Servidor. Mais tarde, elas acrescentam outros tipos de virtualização, como o armazenamento e desktop / endpoint. Por fim, implementaram storage-as-a-service privado e nuvem privada ou híbrida.

Com o estudo, a Symantec concluiu que, ao implementar tecnologias de virtualização e computação em nuvem, as empresas esperam obter uma longa lista de benefícios em potencial. A pesquisa revelou também uma diferença entre estas expectativas e a realidade.

Outro ponto observado foi que executivos de TI e negócios estão fora de sincronia em relação ao potencial da virtualização. Isso explica porque algumas empresas esperam maior qualidade de serviço, e outras considerarem um risco a adoção da tecnologia.

A pesquisa perguntou aos entrevistados qual seria a disposição de vários membros da organização para colocar aplicativos críticos de negócio em um ambiente virtualizado ou de nuvem. O grupo de CFOs (Chief of Finantial Officers) e o CISOs (Chief of Information Security Officers) é o mais cauteloso quando se trata de colocar esses aplicativos em servidores virtualizados, por exemplo. Na verdade, o CFO é o mais hesitante, o que é interessante considerando o potencial de redução de despesas.

O grupo de administradores de servidores, pelo contrário, está muito mais disposto a adotar a tecnologia. Curiosamente, até mesmo o proprietário de aplicativos está significativamente mais disposto a implementar a virtualização do que diretores executivos. Quando perguntado sobre a transferência desses aplicativos para uma nuvem privada / híbrida, o CEO também é relutante, além do CISO e do CFO.

Os resultados do estudo sugerem que uma melhor comunicação entre a equipe de TI e os executivos envolvidos no processo de tomada de decisão pode permitir que todos estejam alinhados quando se trata de compreender os riscos e benefícios potenciais oferecidos pela virtualização e a computação em nuvem. A equipe de TI será capaz de resolver problemas de gestão. Com um melhor entendimento sobre o que TI está fazendo, a administração pode estar mais disposta a aprovar os pedidos de recursos.

A Symantec faz algumas recomendações para ajudar que a mudança para a Nuvem seja a mais tranquila possível as empresas:
– Garanta o alinhamento entre TI e executivos em iniciativas de Virtualização e Nuvem.
– Não opere em um silo quando se trata de Computação em Nuvem.
– Modernize sua infraestrutura existente.
– Defina expectativas realistas e acompanhe seus resultados.

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