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Um terço dos brasileiros, aproximadamente, doa dinheiro para caridade

Realizado em 14 países, estudo da Gfk aponta que no Brasil a população ajuda mais instituições que cuidam de crianças.

Um estudo realizado em 14 países pela GfK, empresa de pesquisa de mercado, revela que 29% dos brasileiros costumam doar dinheiro todos os anos para caridade.

A média nacional está bem abaixo da dos demais países participantes da pesquisa, que é de 38%. Na Europa, a porcentagem de pessoas que doam dinheiro é consideravelmente alta: 36%.

Holandeses, ingleses e suecos são particularmente generosos: 2/3 das pessoas na Holanda e metade da população do Reino Unido e da Suécia contribuem com dinheiro para caridade todo ano. No entanto, os alemães, com 20%, se destacam entre os europeus como aqueles que menos destinam dinheiro para este fim. Fora do velho continente, os EUA se destacam com um alto índice de solidariedade: 41% dos americanos afirmam ter o hábito de doar dinheiro.

Das pessoas que doam dinheiro, mais da metade (52%) revela que pretende doar este ano até R$ 456,00 (até 200 euros). Na Europa a porcentagem é um pouco maior, 70%.

A pesquisa mostra ainda que brasileiros e franceses têm mais presente o costume de doar roupas e cestas de alimentos (17%). Por outro lado, os que menos fazem isso são os holandeses, 3%, enquanto a média global chega a 9%.

As instituições que cuidam do bem-estar de crianças são as que mais recebem ajuda dos brasileiros (56%) e das populações europeias (39%). No entanto, enquanto no Brasil as organizações religiosas (24%) recebem o segundo maior suporte, na Europa a posição é ocupada por entidades que realizam programas humanitários e de combate à pobreza (34%).

Por que você doa?

O estudo da GfK também revela quais são os principais motivos que levam as pessoas a contribuírem. No Brasil, 74% afirmam que faz parte da religião/filosofia ajudar pessoas necessitadas. Já na Europa, o índice é de 50%, sendo que Portugal e Espanha se destacam, com 71%. A segunda razão, de acordo com os entrevistados, é porque se sentem relacionados com a causa: 18% dos brasileiros e 35% dos europeus.

 

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