Universidade decide alterar a organização dos serviços de internet e ajuíza ação judicial, com liminar favorável, para garantir continuidade dos serviços.
Diretor de marketing da Verizon diz que problema da USP é “sério”
A Universidade de São Paulo (USP) recorreu à Justiça para evitar a interrupção dos serviços de cloud computing (computação em nuvem) providos pelo data center Terremark, hoje uma empresa da Verizon.
A assessoria de imprensa da universidade informa, por meio de nota enviada à redação do Portal IPNews, que “a USP está alterando a organização dos serviços de internet e houve divergências administrativas com a empresa contratada para a prestação desse serviço. Em face disso, a Universidade, de forma preventiva, ajuizou ação judicial e obteve liminar favorável que garante a continuidade dos serviços. A empresa e a USP estão em vias de firmar acordo nessa ação judicial”.
O projeto de cloud computing da USP é considerado um dos maiores do mundo. Foi desenvolvido em 2011/2012, quando a instituição chegava a 60 mil computadores, de acordo com o anuário estatístico da universidade de 2012.
O serviço é suportado por dois data centers, um próprio, no campus de São Paulo, e um segundo da Terremark/Verizon, em Barueri (SP). O projeto custou cerca de R$ 200 milhões, oriundos do orçamento da USP. A aquisição de equipamentos para integrar a nuvem exigiu investimentos de cerca de R$ 120 milhões, segundo informou a universidade à época da divulgação da iniciativa.
O Cloud USP é um exemplo de nuvem privada focada em infraestrutura como serviço (IaaS) – computação, armazenamento ou storage e rede. O serviço atende aos 11 campus da instituição, em nove cidades. É composto por um conjunto de projetos de infraestrutura de redes físicas, redes sem fio e os data centers.
