Evento chega a terceira edição e e-commerce espera faturar cerca de R$ 135 milhões em vendas.
O próximo dia 23 pode marcar as 24 horas de maior faturamento na história do comércio eletrônico brasileiro, que deve vender cerca de R$ 135 milhões com a terceira edição da “Black Friday”.
Herdado dos norte-americanos, o evento trazido ao Brasil pelo portal Busca Descontos reunirá este ano mais de 300 lojas virtuais – número quase seis vezes superior ao de 2011- com produtos cujos descontos podem superar 75%.
“Vamos bater todos os recordes este ano. A data já é uma realidade no país e as empresas entenderam que conseguem vender para um número de consumidores não imaginado antes”, diz Pedro Eugenio, presidente-executivo do Busca Descontos.
De acordo com a consultoria e-bit, a “Black Friday” rendeu em 2011 ao comercio online brasileiro o faturamento de R$ 100 milhões, 88% a mais que em 2010. Segundo Eugenio, os varejistas receberam 237 mil pedidos, número que deve saltar para 330 mil este ano.
“A data já possui volume de vendas expressivo e tem papel importante para as vendas de fim de ano, figurando entre uma das datas importantes para as vendas online da empresa”, diz Frederico Trajano, diretor de marketing e vendas do Magazine Luiza.
Nos Estados Unidos, a “Black Friday” é uma das datas mais importantes para o varejo e envolve também lojas físicas, onde os consumidores fazem fila à espera da abertura das portas.
Na edição de 2011, as vendas online nos EUA movimentaram US$ 816 milhões, crescimento de 26% em relação a 2010, segundo a comScore. O evento acontece na sexta-feira seguinte ao feriado de Ação de Graças e marca o início da temporada de vendas de fim de ano, quando os varejistas aproveitam para limpar os estoques e sair do vermelho.
Em 2011, as categorias com maiores vendas durante as 24 horas da “Black Friday” brasileira foram informática e eletrodomésticos, cada uma com 12% do total. Os eletrônicos responderam por 10% e o segmento de moda e acessórios por 9%.
No Brasil, participam também do evento, entre os grandes varejistas, o Grupo Pão de Açúcar – com a Nova Pontocom -, B2W – dona dos sites Submarino, Americanas.com e Shop Time – e Saraiva.