Pesquisa promovida pela Adirplast revela que a comercialização no Brasil dos plásticos de engenharia deve chegar a 35 mil toneladas neste ano.
O consumo de plásticos de engenharia no Brasil cresceu em 2010. Segundo levantamento promovido pela Adirplast – Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas – e realizado pela Maxiquim Consultoria, o faturamento dos distribuidores ligados à entidade com o segmento de especialidades cresceu 1,5% no ano passado. Foi de 7,4% para 8,9% da participação no montante faturado pelas empresas.
Em relação ao volume de vendas, a pesquisa apontou que os plásticos de engenharia, também conhecidos por especialidades, tiveram, em 2010, 6,3% de participação na cadeia de distribuição de resinas.
E a boa fase dos plásticos de engenharia no mercado nacional deve se repetir neste ano. Levantamento que considera o primeiro trimestre deste ano, feito entre as empresas associadas à entidade, mostra que as especialidades foram responsáveis por mais de 10% do faturamento dos distribuidores, contra apenas 8,3% no mesmo período do ano passado. E a expectativa da Adirplast é que esse mercado ainda cresça 28% neste ano, chegando a 35 mil toneladas comercializadas.
Entre os plásticos de engenharia, os que mais se destacam hoje no mercado brasileiro são ABS e San, Eva, Poliacetal e Poliamida, entre outros.
Para Laércio Gonçalves, presidente da Adirplast, o avanço nas vendas dos plásticos de especialidades no mercado nacional reflete a boa fase pela qual passa o país e principalmente os segmentos industriais que mais fazem uso dessas matérias-primas: “a maior qualificação da indústria nacional e aumento de consumo da população são alguns dos motivos pelos quais vemos o mercado de plásticos de engenharia crescendo a cada ano. Segmentos ligados aos mercados automobilístico, médico-hospitalar, alimentício ou de higiene pessoal, além dos mercados de produtos mais sustentáveis, de eletro-eletrônico e de construção, são alguns dos consumidores desse tipo de material”, explica.