Empresa usa tecnologia para identificar melhores oportunidades de venda em lojas físicas.
O conceito de “horas quentes” da Virtual Gate, empresa especializada em aumentar o faturamento de lojas físicas de varejo, não é erótico, mas tem forte apelo. Ela usa tecnologia para medir os momentos de maior fluxo de pessoas dentro dos centros de compras. “Não está baseado em vendas ou cupons emitidos, mas sim no volume de pessoas que entram no ponto-de-venda a cada hora”, explica Caio Camargo, diretor de Relações Institucionais da companhia.
Fundada em 2002 e com uma carteira de clientes como Nike, Lojas Americanas e Livraria Cultura, a empresa monitora cerca de 3,5 mil pontos no Brasil.
O foco da tecnologia empregada pela Virtual Gate é identificar o momento com mais possibilidades de venda. Ao fazer isso, ela avalia que a equipe de vendas, com um número satisfatório de vendedores, pode estar melhor preparada para atender os clientes potenciais. Pequenos ajustes como esse podem trazer resultados acima de 10% nas vendas, de acordo com Camargo.
Outro ponto importante do conhecimento da “hora quente” é o correto dimensionamento da operação de checkout da loja. “Um dos principais motivos de ruptura no varejo é a fila no caixa. Por outro lado, manter profissionais ociosos nesta área da loja, pode significar prejuízo”, explica o executivo. O balanço, na avaliação da Virtual Gate, envolve o entendimento dos padrões de fluxo de pessoas na loja e a criação de novos insights na gestão do negócio.
