Empresa afirma que Internet Explorer está acima dos outros, no entanto, o responsável pelas análises afirma que não se pode tirar conclusões precipitadas.
Há alguns dias, o Worldwide Web Consortium (W3C) publicou os resultados de sua primeira análise comprovativa quanto à compatibilidade dos navegadores com HTML5, na qual aparentemente o Internet Explorer se sobreporia ao resto. Agora, o responsável pelos testes afirma que não se pode tirar conclusões precipitadas do estudo.
O W3C deixou públicos os resultados alguns dias antes de sua análise sobre os navegadores, na qual comparou as capacidades do HTML5 entre o IE9, da Microsoft; Chrome 7, do Google; Firefox 4 beta 6, da Mozilla e o Safári 5.0 da Apple. O equilíbrio que obteve o Internet Explorer, que aparentemente o colocou acima de seus competidores, foi recebido com uma mescla de surpresa e ceticismo.
Por esta razão, Philippe Le Hégaret, o encarregado de supervisionar o estudo da W3C sobre o HTML5, escreveu no blog da companhia para esclarecer os resultados destas análises e incentivar a todos que não tirem conclusões sobre qual navegador é melhor.
Segundo as declarações de Le Hégaret, os 212 testes e os resultados obtidos estão longe de ser significativos. As análises somente abrangeram algumas poucas especificações, incluindo ‘atributos’, ‘áudio’, ‘vídeo’, ‘canvas’ e ‘xhtml5’. Outros aspectos como ‘web workers’ e o arquivo API não foram comprovados. Por isso, o analista acredita que são necessários mais testes para indicar uma análise efetiva.
Le Hégaret admite que a página que continha o relatório sobre os resultados poderia gerar confusão. Agora, no lugar, aparece um grande box vermelho, no qual é esclarecido que as análises ainda estão sendo efetuadas. Além disso, o responsável diz que ainda não há conclusões e “taxas incorretas”, o que levanta dúvidas, não somente a respeito da compatibilidade do IE9 com o HTML5, mas também como a W3C está conduzindo o relatório e informando sobre as especificações dos browsers.
