Segurança

60% das organizações sofreram ataques na nuvem, aponta Check Point

A Check Point Software emitiu um alerta sobre o crescimento dos ataques em nuvem à medida que a adoção a essa tecnologia cresce sem pessoal habilitado para garantir sua segurança. O “Relatório de Segurança na Nuvem 2024” indica uma lacuna significativa de conhecimento, com mais da metade dos profissionais de segurança entrevistados classificando as capacidades de suas equipes como medianas ou abaixo da média.

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Cerca de 60% das organizações experimentaram pelo menos um incidente de segurança relacionado ao uso de nuvem pública no último ano, um aumento significativo em comparação aos 24% do ano anterior. Vazamentos de dados foram os mais comuns, podendo resultar em multas severas e danos à reputação. A próxima diretiva NIS2 (nova diretiva da União Europeia, conhecida como NIS2, entra em vigor em 18 de outubro de 2024) provavelmente aumentará o impacto financeiro desses vazamentos na região.

A falta de conhecimento em segurança entre os funcionários é a principal barreira, citada por 41% dos especialistas. A escassez de pessoal qualificado é outra preocupação importante, com 32% dos entrevistados apontando a falta de habilidade em cibersegurança como um problema chave para as organizações.

E, apesar da importância do treinamento em cibersegurança, 44% das organizações fornecem treinamento apenas uma vez por ano. Somente 26% realizam sessões mensais, contribuindo para o déficit de conhecimento e aumentando a vulnerabilidade a ataques cibernéticos sofisticados.

Faltam especialistas em cibersegurança

Três em cada quatro dos entrevistados relataram uma escassez de especialistas em cibersegurança em suas organizações. Apesar de enfrentarem ameaças cada vez mais sofisticadas, 52% classificaram as habilidades de segurança de suas equipes como medianas ou abaixo da média, correndo o risco de danos financeiros significativos decorrentes de ataques bem-sucedidos.

A integração de tecnologias de inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina também intensifica a necessidade de novas habilidades. Metade dos entrevistados indicaram a necessidade de seus especialistas em segurança adquirirem novas habilidades relacionadas à IA, enquanto 35% estão preocupados com a falta de conhecimento, o que dificulta a adoção de IA. O acesso a treinamento e recursos é crucial para superar essas barreiras.

A Check Point defende que as organizações priorizem a educação e a prevenção em cibersegurança. Para a fornecedora de cibersegurança, é preocupante que, embora 40% das organizações vejam a prevenção e mitigação como seus maiores desafios, apenas 21% as priorizam.

As empresas precisam reavaliar sua abordagem à segurança, priorizando a prevenção, a educação e o uso de soluções de segurança de ponta. Em cibersegurança, o segundo melhor não é suficiente. Atualmente, 36% das organizações duvidam de sua capacidade de lidar com riscos desconhecidos e ataques zero-day, como o Log4j, enquanto 55% têm alguma confiança, mas ainda têm preocupações.

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