Entidade que reúne os provedores de serviços de internet e comunicação de dados multimídia defende a desagregação das redes como solução para o problema do estrangulamento das redes de telefonia que afetam o acesso à internet banda larga no País.
De acordo a Abramulti, novas panes poderão acontecer caso a concentração das redes sejam mantidas nas mãos das operadoras de telefonia.
A entidade também discorda do retorno da venda do Speedy da Telefónica sem as devidas mudanças nas regras de competição no mercado de banda larga no Brasil.
Ao justificar a posição da Abramulti, o presidente Adelmo Santos sugere um cenário hipotético: “Imaginem uma situação na qual as operadoras de telefonia cuidem de todo o cabeamento nas ruas e nós, provedores, instalaríamos o modem na casa do assinante, fornecendo o link de internet e todo o controle de acesso. Na prática, um provedor de Belo Horizonte poderia oferecer seu serviço em Manaus usando os cabos da operadora local naquela cidade. Mas, é isso justamente o que elas (operadoras) não querem que aconteça, pois perderiam o controle sobre os links de internet, inclusive das chamadas telefônicas de longa distância com custo hiper reduzido, via VoIP e conseqüentemente o poder que tem sobre o mercado de banda larga ”, explica.
* Com informações da Assessoria de Imprensa