VoIP

Apple e AT&T são investigadas nos EUA por causa de exclusividade

A Comissão Federal de Comunicação dos EUA (FCC) iniciou na sexta-feira (21/08) uma investigação sobre a rejeição da Apple para o uso da solução Google Voice no iPhone. Além disso, também houve a retirada de software similares de VoIP da App Store.

Empresas desmentem rejeição do Google Voice para o iPhone

A FCC enviou um documento à Apple, solicitando explicações sobre a rejeição do Google Voice para o iPhone. A mesma carta também foi enviada para a AT&T – parceira exclusiva da Apple nos EUA – e para o Google. O envio tem o intuito de saber mais informações de como as empresas decidem na hora aceitar os aplicativos em seus produtos e qual a situação da exclusividade mercadológica.

Uma das perguntas enviadas é se a Apple rejeitou o Google Voice e se, também, rejeitou outros aplicativos por conta própria, ou se isso aconteceu "em consulta com a AT&T". Caso a rejeição tenha sido feita em parceria, as duas empresas terão que descrever o modelo de acordo firmado.

A FCC espera que a Apple explique também o processo de aprovação de produtos na App Store. Entre os especialistas do setor, a análise da empresa é um segredo que ninguém sabe das regras. Entre as indagações: quais são as principais razões para a rejeição de um produto na loja?

Para a AT&T, a entidade norte-americana pergunta se ela participou no processo de rejeição do Google Voice. A empresa deverá explicar se os seus clientes, que utilizam o BlackBerry, têm permissão para instalar a solução do Google em seus aparelhos.

As duas empresas foram questionadas se aprovam juntas os pedidos de aplicativos para o iPhone. Elas devem explicar à FCC como consideram a solução do Google Voice diferente de qualquer outro produto VoIP que tenha sido aprovado. A Apple e a AT&T terão que entregar uma lista de todos os pedidos rejeitados e qual foi o motivo.

As cartas para a Apple, AT&T e Google são parte de uma investigação mais ampla, realizada pela FCC, sobre o regime de exclusividade entre as fabricantes de celulares e operadoras. O Departamento de Justiça do EUA também iniciou uma investigação sobre exclusividade, como é o caso das soluções aceitas para o iPhone.

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