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Black Friday: consumidores vão antecipar compras de Natal

Gasto médio por presente deve ser de R$ 61.

Uma parte significativa dos consumidores pretende antecipar as compras para novembro (43%) – o maior índice já indicado para este mês, na série histórica de cinco anos da ‘Pesquisa Natal 2014 – Revelação sobre o hábito de consumo dos brasileiros’, realizada pela Deloitte. Nos quatro anos anteriores os índices dos que iniciavam as compras em novembro eram de 26% (2013), 24% (2012), 30% (2011) e 32% (2010).

“Este novo momento de compra é um dado muito importante para que os varejistas estejam preparados para atender aos consumidores, tanto no nível de estoques como na qualidade da prestação dos serviços”, comenta Reynaldo Saad, sócio-líder da Deloitte para o atendimento às empresas do setor de bens de consumo e varejo na América Latina e responsável técnico pela pesquisa. “Acreditamos que os consumidores estejam optando comprar neste período para aproveitar as promoções além de ações específicas, no caso o Black Friday, bem como para terem uma maior comodidade e tranquilidade no momento de compras, sem as lojas cheias características do final de ano”, reforça Saad.

A pesquisa aponta ainda que os brasileiros pretendem utilizar o 13º salário para quitar dívidas (35%) ou poupar (31%), contra 24% que pretendem gastar com compras. Quase 70% dos pesquisados mantêm o pensamento de avaliar primeiro os custos, mesmo que isso signifique ter um Natal mais enxuto, índice superior ao dos outros anos.

O número médio de presentes a serem comprados (6.5) e gastos médio por presente de R$ 61 se mantêm no mesmo nível dos anos anteriores. Os destaques para os presentes mais comprados em lojas físicas continuam sendo as roupas e sapatos e para aqueles que serão comprados via internet estão os aparelhos eletrônicos portáteis, livros e DVDs. Em relação aos presentes mais desejados neste Natal, chamam a atenção o crescimento de 2013 para 2014 dos seguintes itens: melhoria da casa (de 13% para 19%), cosméticos e perfumes (de 22% para 26%), artigos esportivos (de 9% para 14%), que é uma tendência que vem sendo confirmada quanto ao conceito de “bem estar e saúde”.

 

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