O 5G é a tecnologia de banda larga móvel que cresceu mais rápido. Entre o terceiro e o quarto trimestre de 2020, o aumento de conexões 5G subiu 66%, com 229 milhões de dispositivos 5G conectados no fim do ano passado. Os dados são da consultoria Omdia, que também apontam para 3 bilhões de dispositivos conectados em 5G até 2025.
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Para tanto, será necessário que as redes estejam preparadas. Emerson Santos, engenheiro de Vendas e Redes Ópticas da Ribbon, que serão necessárias seis características de rede para permitir que o potencial do 5G seja alcançado. O executivo participou do webinar FTTH Meeting Online, realizado semana passada, e as destacou:
- Capacidade de conectividade: devido às características do 5G, como baixa latência e alta velocidade de banda, vai exigir mais capacidade da rede, que vai precisar responder mais rápido.
- Fatiamento de rede: conceito de arquitetura que divide a rede em camadas, como se a transmissão fosse fatiada. A ideia é permitir a prestação de um serviço diferenciado para cada aplicação. Por exemplo, fornecer uma rede 5G para uma indústria de uma forma e para smartphones de clientes finais de outra.
- Baixa latência: é preciso que ao menos parte da rede permita o transporte de banda com baixíssima latência, de até 1 milissegundo, o que é muito menor que a do 4G (10 ms).
- Sincronização de rede: para atender o padrão UIT, será necessário atualizar os equipamentos de rede. Hoje, segundo Santos, os hardwares são de classe C, onde a precisão é de ao menos 10 nanossegundos. “Equipamentos precisam estar preparados para a classe D, quando a precisão reduz para cerca de 5 nanossegundos.”
- Programação: redes precisam estar abertas para permitir a automação da rede.
- Segurança: será uma característica muito importante para a rede de transporte.
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