A F5 anuncia as descobertas do estudo A terceira onda da Internet. O relatório foi criado pelos experts do F5 Labs. O conhecimento construído pelo F5 Labs é disponibilizado gratuitamente no portal. O novo estudo investiga a interdependência entre a Internet 3.0 e a infraestrutura de Edge Computing (computação de borda). “Não existirá Internet 3.0 sem o Edge Computing”, destaca Maurício Ribeiro, líder de vendas da F5 Brasil para o segmento de services providers.
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O estudo informa que 76% das 1.500 organizações entrevistadas para a pesquisa State of Applications Strategy 2022 ou já possuíam ou planejavam realizar implementações de Edge Computing. “A chegada da rede 5G acelera ainda mais essa tendência no Brasil”, observa Ribeiro. “Tanto a Internet 3.0 como a rede 5G baseiam-se no Edge Computing para entregar valor”.
Redes wireless são a base desses novos conceitos, e se expandem sem cessar. Até 2030, 90% da população mundial – cerca de 8,5 bilhões de pessoas – será usuária desses serviços de Internet. “A Internet 3.0 será o padrão, realizando o processamento local de aplicações que efetivamente suportarão a vida das pessoas”, diz Ribeiro. “Aplicações e dados serão processados em centenas de data centers de core (Cloud Computing), em milhares de centros localizados na borda de rede (Edge Computing) e em milhões de endpoints como smartphones, PCs, dispositivos IoT etc.”.
A força da economia digital é tal que, no ano que vem – 2023 – 70% da população mundial será usuária de dispositivos móveis para produção e acesso a dados. Somente nos EUA, 51% de todos os dados trafegados e processados no segundo semestre de 2021 vieram de smartphones.
Muito além do Metaverso e dos games
Na visão de Ribeiro, ainda é necessário que o mercado brasileiro ganhe conhecimento sobre as tendências que estão chegando. “Embora muita gente identifique a Internet 3.0 com o Metaverso e games de alta performance, isso é apenas a ponta do iceberg das aplicações que irão explorar a terceira onda da Internet. As grandes organizações já estão estudando como explorar a excelente UX da Internet 3.0 para gerar negócios”, diz Ribeiro.
Totalmente alinhado com a rede 5G, o conceito da Internet 3.0 é descentralizado, baseado em data centers de borda onde acontece o processamento local de dados. Somente os dados necessários são trafegados por canais de Telecom de longa distância, chegando aos data centers principais (hub data centers).
A era das dApps (descentralized applications) chegou
É essa arquitetura que suporta o processamento de uma nova geração de aplicações, as dApps (descentralized applications). “Essa geração de Apps pressupõe que o processamento da aplicação não está mais restrito a uma única entidade – é compartilhado entre várias entidades, incluindo os consumidores finais”, explica Ribeiro. As aplicações distribuídas, por outro lado, dizem respeito a mover os dados de um único ponto de processamento para vários pontos, muitas vezes espalhados geograficamente. “A computação em nuvem é fortemente baseada no conceito de aplicações distribuídas; a Internet 3.0, que faz uso da nuvem, dá um passo adiante, tornando mandatório o uso de aplicações descentralizadas”.
Para que essa realidade se faça presente no Brasil, operadoras de Telecom e ISPs estão realizando uma profunda transformação em suas infraestruturas. “A Internet 3.0 exige que novas redes 5G com milhares de sites de Edge Computing estejam operacionais para, de fato, mostrar seu valor”, explica Ribeiro. “A rede 5G é a nuvem das nuvens e, como tal, demanda soluções de segurança e performance que construam uma camada comum a todos os ambientes, sejam nuvem pública, privada ou híbrida”.
Operadoras de Telecom usam IA e ML para proteger a Internet 3.0
Somente o uso de recursos de Inteligência Artificial e Machine Learning pode proteger e distribuir as aplicações descentralizadas (dApps) sendo processadas em múltiplas nuvens. Esse é o papel da plataforma F5 Distributed Cloud. “Operadoras usando essa solução conquistam uma infraestrutura elástica resiliente automatizada. O gestor da rede que suporta a Internet 3.0 consegue estabelecer critérios de distribuição de cargas e segurança a partir de uma única interface e, a partir daí, implementar esses controles em milhares de nuvens muito diferentes entre si e distribuídas geograficamente”.
O fato dessa oferta ser entregue em forma de serviços aumenta ainda mais as garantias exigidas pelas operadoras na era da Internet 3.0. “A meta é suportar a elasticidade de um ambiente em constante expansão – em vez de se fazer um provisionamento gigante para suportar a Internet 3.0 e os novos sites de Edge Computing, consome-se a solução de segurança e performance em um modelo sob demanda. Isso suaviza a jornada de transformação vivida pelas operadoras”.
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