Expectativa é que a plataforma de cibersegurança feche 2024 com receita global acima de R$ 200 milhões
O Grupo Stefanini, por meio de sua venture Safeway, adquiriu 100% da Protega, empresa de cibersegurança com sede em Campinas (SP) e com uma carteira de mais de 300 clientes, entre eles Crefisa, Hapvida, Yamaha Motors, Sicoob, Unimed e grandes bancos. Com mais de 22 anos de experiência neste mercado, 9.300 projetos de segurança desenvolvidos e mais de 360 mil dispositivos corporativos protegidos, a Protega passa a integrar a plataforma Stefanini Cyber, que deve fechar o ano com receita acima de R$ 200 milhões.
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Atualmente, a Protega atua em três grandes frentes: Centro de Operações de Segurança (SOC)/Managed Security Services (MSS); consultoria em governança, riscos e compliance (GRC) e, por último, integração de software e hardware de grandes fabricantes como Trend Micro, Fortinet, Senha Segura, Tenable, IBM Security e Force Point.
Essa é mais uma aquisição do grupo, que espera investir R$ 1 bilhão em aquisições até 2026, com prioridade para a área de cibersegurança. A empresa está de olho em um mercado promissor, visto que, de acordo com relatório da MarketsandMarkets, o setor de segurança cibernética vai alcançar, em 2027, um faturamento anual estimado de US$ 266 bilhões.
A intenção do Grupo Stefanini é criar um portfólio abrangente “one-stop shop” e se posicionar como um “facilitador completo em cibersegurança, GRC e compliance para nossos clientes ao redor do mundo”, como disse a empresa em comunicado. Além do portfólio, a chegada da Protega complementará a atuação geográfica do grupo. A empresa também tem escritórios na capital paulista, em Belo Horizonte (MG), Uberlândia (MG), Goiânia (GO) e Nova Iorque, nos Estados Unidos.
Fiel ao seu plano de crescimento orgânico e via aquisições, o Grupo Stefanini espera fechar esse ano com um faturamento de R$ 8,4 bilhões, o que representa um incremento de 20% em relação ao ano passado. “O mercado de empresas de serviços de cibersegurança no Brasil e na América Latina é altamente pulverizado, com dezenas de empresas com receita entre R$ 10 milhões e R$ 50 milhões; poucas têm faturamento acima de R$ 100 milhões. Decidimos atuar como consolidadores nesse setor e, para chegar à aquisição da Protega, foram mais de 20 empresas analisadas”, complementa Bruno Caloi, diretor de M&A do Grupo Stefanini, que prevê novas aquisições no Brasil e no exterior.
Nesta operação, a Galapagos Capital atuou como assessor financeiro exclusivo da Protega. O valor da aquisição não foi revelado.
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