Um dos diferenciais que contribuíram para a eficiência da área foi a utilização de uma plataforma de Inteligência, que coleta e consolida os dados, garantindo mais tempo para a tomada de decisão.
O Brasil possui posição de destaque no mercado de defensivos agrícolas, sendo o 1° exportador de café, de suco de laranja, o 2° de soja, entre outras lideranças. Mas, apesar de ser um setor em franca expansão, este mercado tem as suas peculiaridades, como sazonalidade, riscos (câmbio, clima, etc) e influência da estabilidade econômica e financeira.
E para falar sobre como a Inteligência Competitiva pode ser aplicada no setor, Stael Prata Silva Neto, Marketing Intelligence Manager da Basf Proteção de Cultivos, ministrou o painel ‘Inteligência de Mercado no Setor de Defensivos Agrícolas’ durante a 11ª Conferência Anual de Inteligência Competitiva, organizada pela IBC.
Silva Neto explica que a área de Inteligência precisa responder a uma série de perguntas que impactam diretamente nos negócios da companhia, em diversas frentes, por exemplo: preço: como está o preço da empresa frente aos demais concorrentes, como o preço praticado impacta nos negócios da companhia?; produto: a empresa oferece a solução completa? O portifólio pode ser incrementado?; força de vendas: precisamos conhecer nossos produtos a fundo, saber com quem estamos nos relacionando; concorrentes: conhecer os competidores, saber onde eles se diferenciam.
Um dos produtos desenvolvidos pela área é o Boletim Regional, um relatório que contém integração de áreas, informações atualizadas, percepção no campo, ameaças e oportunidades, ações da concorrência. A empresa também tem como estratégia entrevistar 100% da força de vendas para coletar informações. “Conseguimos também fazer paineis customizados com gráficos relevantes para cada gerente (o executivo da empresa pode criar uma página com as informações que lhe são mais relevantes, como uma página de favoritos)”, conta Silva Neto.
Outro grande diferencial que ajuda a área, segundo o executivo, é a plataforma de Inteligência da Cortex, que garantiu ganho de eficiência. O sistema busca os principais sites de informação do mercado de defensivos, assim como dados e indicadores, e possui uma taxinomia que filtra o que é importante para cada executivo ou gerente, atualizando as informações disponibilizadas. “Com a automatização a gente não se preocupa com a quantidade de informações que chegam, e sim nos focamos nas perguntas de negócio. Assim não perdemos tanto tempo com coleta, e nós sobra mais tempo para análise e decisão”, finaliza Silva Neto.