A Nvidia anunciou uma plataforma de segurança cibernética de Zero Trust voltada à indústria de segurança cibernética. A solução conta com um conjunto de recursos que permite a essas empresas criar aplicações para defender os centros de dados do cliente em tempo real.
CONTEÚDO RELACIONADO – Nvidia anuncia Omniverse Replicator, sistema para gerar dados para treinamento de IAs
A plataforma Zero Trust combina três tecnologias: Nvidia BlueField DPUs, Nvidia DOCA e a estrutura de Inteligência Artificial (IA) de segurança cibernética Nvidia Morpheus. Isso permite que os parceiros de desenvolvimento tragam um novo nÃvel de segurança aos data centers – isolando aplicações da infraestrutura, sobrecarregando os firewalls de próxima geração e trazendo o poder da computação acelerada e de deep learning para monitorar e detectar ameaças continuamente – em velocidades até 600x mais rápida do que em servidores sem aceleração da Nvidia, segundo a fabricante.Â
A Nvidia explica que o papel do BlueField é aliviar a carga da CPU de executar software de segurança. Já o DOCA 1.2 fornece recursos para que desenvolvedores criem serviços de nuvem seguros, com controle de acesso, validação de aplicação de usuário e isolamento de máquinas potencialmente comprometidas. Â
Outros recursos avançados de Zero Trust do DOCA 1.2 – disponÃveis como bibliotecas e serviços em contêineres – incluem autenticação de software e hardware, criptografia de dados de taxa de linha acelerada por hardware, suporte para firewalls distribuÃdos e telemetria inteligente, bem como aplicação de polÃticas, como função-controle de acesso baseado e isolamento de segurança entre micro serviços ou locatários.Â
Por fim, o Nvidia Morpheus é uma estrutura de segurança cibernética de deep learning aprimorada pela computação acelerada. A sua versão mais recente inclui um novo fluxo de trabalho, que cria impressões digitais utilizando aprendizado não supervisionado para detectar quando adversários cibernéticos assumiram o controle de uma conta de usuário ou máquina.Â
Para reconhecer ameaças potenciais antes que se tornem perturbadoras, o Morpheus monitora a telemetria de streaming de diversas fontes, incluindo o BlueField DPU e o tráfego de rede, aplicações e logs de nuvem. Ele analisa desvios nas caracterÃsticas sutis do data center gerados por cada usuário, máquina e serviço – em tempo real – e então alerta imediatamente as equipes de operações de segurança sobre os problemas.Â
O acesso antecipado para DOCA 1.2 começa em 30 de novembro. O Morpheus já está disponÃvel.Â
BlueField DPUs estarão disponÃveis em breve em sistemas da ASUS, Atos, Cisco, Dell Technologies, GIGABYTE, H3C, Inspur, Lenovo, Nettrix, Quanta / QCT e Supermicro, com mais de uma dezena de parceiros de infraestrutura dando seu suporte, incluindo Canonical, OVHcloud, Red Hat, UCloud, StackPath e VMware. Outros parceiros que suportam BlueField incluem Aria Cybersecurity Solutions, Check Point Software, Cloudflare, DataDirect Networks (DDN), Excelero, F5, Fortinet, Guardicore, Juniper Networks, Nebulon, NetApp, Nutanix, VAST Data e WekaIO.Â
Participe das comunidades IPNews no Instagram, Facebook, LinkedIn e Twitter.Â