
Dentro do setor de telecomunicações, as operadoras e os fornecedores de equipamentos estão divididos quando o assunto é o leilão de frequências para o 5G. Enquanto as primeiras querem que o processo atrase para que os investimentos em 4G sejam diluídos e possam partir para a nova tecnologia, as outras querem o 5G o quanto antes para vender suas antenas. O ponto fora da curva parece ser a TIM, que realizou um almoço para a imprensa nesta última quinta-feira (5/12).
Presidente da TIM destaca ações do governo para destravar o 5G
Na visão de Mario Girasole, vice-presidente da TIM Brasil, o quanto antes acontecer o leilão do 5G, melhor. O executivo explica que ainda é preciso descobrir o modelo comercial para se aplicar a nova tecnologia. “Não é como o 4G, que é só instalar uma antena. O 5G é um ecossistema de negócios que precisa ser aprendido. Não há um killer aplication (aplicação que vai garantir o resultado comercial)”, diz.
Ainda segundo ele, o 5G não vai substituir o 4G como este fez com 3G. “O 4G vai continuar a bombar e não vamos perder o investimento já feito”, garante. Ainda segundo ele, o 3G até deve ser desligado primeiro que o 2G, que poderá ser usado em conexões M2M (máquina-máquina).
Pietro Labriola, presidente da TIM Brasil, acredita que o 5G será importante para desenvolver o País e que sua aplicação será em carros autônomos, ensino a distância e telemedicina, por exemplo. “Vamos ter que vender o 5G para estas indústrias”, afirma.
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