A Caixa anunciou na semana passada que concentrará todos os pagamentos de benefícios sociais no aplicativo Caixa Tem. A conta gratuita não entrega cartões físicos aos correntistas, que podem gerar o cartão virtual a cada compra. Integrado às plataformas móveis, o recurso é uma ferramenta de segurança para todos os usuários de serviços de bancos e cartões de crédito. Por isto, as transações utilizando cartões virtuais devem passar de US$ 5 trilhões em cinco anos, o triplo da estimativa de US$ 1,6 trilhão de 2020.
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Os cartões virtuais são números de cartão digital temporários e aleatórios que substituem os principais detalhes de pagamento para transações on-line específicas. De acordo com o relatório “Cartões Virtuais: Adoção de Consumidores e Negócios, Análise Competitiva e Tamanho do Mercado 2020-2025”, elaborado pela Juniper Research, os cartões virtuais B2B (business-to-business) responderão por quase 80% das transações de cartões virtuais por valor.
Para 2020, o relatório prevê um declínio de 4% nos níveis de gastos, em grande parte devido à redução de viagens de negócios e reservas de viagens online. Isso contrasta com um aumento de 11% no número de transações previstas para o mesmo período. Esse aumento de uso está sendo impulsionado por empresas que precisam autorizar gastos remotamente. Apesar disso, a Juniper Research espera que o uso permaneça baixo, com apenas 3% das empresas usando cartões virtuais, pois as altas taxas de processamento de cartões tornam os fornecedores relutantes em aceitá-los.
Mercado consumidor ainda em pequena escala, apesar do cartão Apple
Até agora, os produtos de cartões virtuais de consumo eram em pequena escala, de acordo com o relatório. Embora o Apple Card tenha destacado os recursos do cartão virtual, a Juniper Research acredita que suas atuais restrições de posicionamento e recursos impedirão o mercado; apesar de os cartões virtuais processarem mais de US$ 1 bilhão em 2025, menos de 20% das pessoas que fazem compras online os usarão.
“Os cartões virtuais geralmente exigem software adicional para uso, algo que o usuário médio de comércio eletrônico não vai dedicar tempo para configurar e obter benefícios quase invisíveis”, observou o autor da pesquisa James Moar. “A tecnologia precisa se tornar mais automática e permitir mais recursos, se quiser ganhar força além de alguns produtos específicos no mercado consumidor.”
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