Durante SAP Forum Brasil, dia 15 e 16 de Março, empresa vai apresentar casos de sucesso e tecnologias dedicadas à redução da complexidade do ambiente de TI.
Chega de implementações que levavam anos. A nova SAP, agora focada na digitalização dos negócios, quer implementar sistemas de gestão empresarial, em semanas ou no máximo meses. Foi assim que Cristina Palmaka, presidente da SAP Brasil, anunciou à imprensa o início dos trabalhos do SAP Forum Brasil, evento que acontece nestes dias 15 e 16 de março.
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Durante o encontro, que vai reunir parceiros, clientes e não clientes, a SAP quer apresentar a sua proposta de digitalização dos negócios, soluções de Internet das Coisas e serviços baseados em cloud computing, tudo já digerido por clientes do Brasil e do Cone Sul.
A solução S4HANA, laçada ano passado para levar a SAP definitivamente ao ambiente de nuvem, será um dos destaques. O produto já registra 300 clientes na América Latina, sendo 100 no Brasil, e totaliza 2000 implementações ao redor do mundo, segundo os executivos presentes à coletiva de imprensa.
“Temos clientes dos tamanhos P, M e G”, brincou Orlando Cintra, vice-presidente de vendas da SAP Brasil, referindo-se ao perfil dos usuários de S4Hana no País. Cristina acrescentou que há, inclusive, usuários do SAP R/3 que migraram para o S4Hana ou que desistiram de atualizações para implementar a nova plataforma, que traz em sua essência o processamento em cloud computing.
Ainda comentando sobre a estratégia de nuvem, Cristina Palmaka afirma que, apesar do atraso, o projeto de instalar um data center no Brasil está em pé e será operacionalizado no terceiro trimestre do ano. A empresa adotará o modelo de collocation com um parceiro detentor de operação local cuja identidade não será revelada.
Por aqui serão hospedados apenas os projetos de “success factor”. As demais soluções da SAP seguem com a opção de hospedagem nos mais de 40 data centers contratados ao redor do mundo. “No Brasil, IBM e HP hospedam o S4Hana”, afirmou Cristina.
Na área de Internet das Coisas (IOT), ela destacou que na visão da SAP o importante não são as “coisas”, mas as informações que podem ser extraídas a partir dessa conectividade mais ampla. “A inteligência da SAP está nos algorítimos e na análise. Em algum momento isso pode ser uma nova fonte de receita”, disse.